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O futuro do ENSINO SUPERIOR

ensino

Os anseios de muitos dos egressos da educação fundamental em relação às possibilidades de sucesso em suas vidas passa pelo acesso ao ensino superior que, incontáveis vezes, os decepcionam, pois o que encontram é uma estrutura arcaica e contaminada por um academicismo tradicionalista que raramente os entendem e não atendem suas realidades, anseios e perspectivas. Os cursos superiores envelheceram e seu futuro é absolutamente incerto. Assim, independente da natureza da instituição ofertante, boas e não tão boas, será preciso muita coragem e discernimento para promover as mudanças que permitiriam uma modernização, muitas delas totalmente disruptivas, de todo o processo educativo universitário com foco na aprendizagem, nas propostas híbridas, na flexibilidade e na contextualização.

Não é mais possível insistir nos velhos modelos tradicionais, na fragmentação de disciplinas, nos currículos ultrapassados, nas metodologias passivas, muito menos na incapacidade de perceber que não há relação causal entre ensino e aprendizagem repetindo a expressão “processo ensino-aprendizagem” como se isto existisse. As novas metodologias que permitem que a aprendizagem ocorra em quaisquer espaços e tempos demandam docentes que facilitem e orientem os projetos de seus alunos, superando conceitos ultrapassados como: presencialidade, tempo de integralização, currículos fechados e imutáveis, foco no ensino e velhas pedagogias.

Adotando o princípio de que mais do que saber o fundamental é saber fazer as escolas de ensino superior devem necessariamente atender seu propósito profissionalizante observando atentamente as mudanças tecnológicas e mercadológicas deixando de formar para o passado como tem feito comumente. Formações em menos tempo, certificações intermediárias, metodologia de projetos, atenção ao desenvolvimento de competências socioemocionais, são alguns caminhos que se podem trilhar tanto para atender as necessidades de seus alunos como para garantir sua própria continuidade uma vez que o caminho atual leva à obsolescência e a descontinuidade. Há inúmeros indícios de que o descompasso que o ensino superior atual apresenta precisa de mudanças urgentes. Dos abandonos aos processos depressivos o descontentamento dos estudantes é crescente.

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E a legislação/regulação não ajuda, pelo contrário atrapalha muito, uma vez que insiste em modelos ultrapassados atendendo ao corporativismo e ao academicismo ignorando a realidade mutante exigindo novas tecnologias e novas metodologias em seus processos pedagógicos. A educação híbrida que utiliza todos os recursos, espaços e tempos disponíveis atendendo as disponibilidades dos alunos ampliando a capacidade de atendimento e eficiência das instituições de ensino é desconhecida e desconsiderada.   E, assim seguem utilizando velhos conceitos para justificar um suposto aprender que não é observável durante ou pós formação acadêmica. Sempre foi assim e continuará sendo. Será?

A formação precisa de projetos inovadores com professores facilitadores das aprendizagens e com regramento que valorize a formação profissional. Sem isto está cada vez mais sombrio o futuro do nosso ensino superior.(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

FERNANDO LEME DO PRADO

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