A Câmara de Jundiaí votará, nesta terça-feira(24), a moção de apelo ao Ministério dos Transportes para a continuidade da revitalização da Estaçãozinha, de autoria do vereador José Dias . O documento foi elaborado com informações fornecidas pelo Instituto Envelhecer(IE), responsável pelas obras, que pede a intervenção imediata do Ministério dos Transportes, esclarecimentos públicos formas e avaliação de possibilidade de articulação com a Concessionária Rumo.
Além do ministro Renan Filho e autoridades locais, como o prefeito Gustavo Martinelli, a moção será encaminhada também para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes(DNIT) e Agência Nacional de Transportes Transportes(ANTT). O IE lembra que “a omissão neste caso representa uma dupla violência: contra a história ferroviária nacional e contra a dignidade da população local, que clama há décadas por respeito e cuidado com seu patrimônio cultural. O patrimônio, já fragilizado desde o abandono estatal pós-estatização nos anos 1970, seguido da privatização em 1998 e da posterior transferência para o DNIT, foi severamente atingido por um incêndio em 2018. Desde então, o imóvel encontra-se em ruínas e em condição de extremo risco”.
DNIT AFIRMA QUE FARÁ NOVA LICITAÇÃO PARA OBRAS DA ESTAÇÃOZINHA
Histórico – Em resposta à Ação Civil Pública nº 5004286-30.2018.4.03.6128, o DNIT realizou certame licitatório (Edital 90075/2024-8) e contratou a empresa G. Contec Construções para realizar as obras de estabilização emergencial e reconstrução do telhado. No entanto, após instalação inicial do canteiro e demolição do que ainda restava da cobertura – o que agravou a situação estrutural –, a empresa abandonou a obra no dia 15 de abril último, deixando o local exposto, inseguro e ainda mais vulnerável.
A empresa G. Contec, inclusive, declarou publicamente ao jornal Jundiaí Agora que foi “abandonada pelo DNIT” e que não recebeu retorno do órgão há mais de 40 dias. Segundo o Instituto Envelhecer, “paredes remanescentes encontram-se comprometidas, prestes a desabar, e o imóvel continua ocupado por pessoas em situação de vulnerabilidade, ampliando o risco iminente de acidentes graves. A Concessionária Rumo Malha Paulista, conforme o termo aditivo ao contrato de concessão, celebrado com a ANTT, está legalmente obrigada a destinar anualmente R$ 2.176.000,00 à preservação da memória ferroviária, valores esses que poderiam – e deveriam – estar sendo empregados em ações efetivas de recuperação deste bem histórico”.(Foto: Ana Lúcia Soares/JundiAqui)
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