Os mais novinhos já ouviram falar do humorista Mussum, principalmente agora que foi lançado um filme sobre a história dele. No entanto, não têm dimensão da grandeza deste artista. Começou como o dono do reco-reco no grupo Originais do Samba. Mussum acabou sendo um dos trapalhões mais amados pelas crianças das décadas de 1970 e 1980. E ele esteve em pelo menos três ocasiões em Jundiaí. No Carnaval de 1976, os Originais do Samba se apresentaram no Bolão(foto principal). Era a eleição da Corte do Carnaval daquele ano e o prefeito era Íbis Cruz. Jair Rodrigues também cantou na festa.

Na foto acima, Mussum e o Carlitos jundiaiense, o comendador Milton Domingos, que morreu em 2008. Não se sabe o motivo e a data da visita do humorista. Presume-se que tenha sido na década de 1980. Como o Carlitos e banda participavam de várias inaugurações, Mussum deve ter vindo a Jundiaí a convite de alguma loja que estava sendo aberta.

Também na década de 1980, Mussum, Dedé Santana e Zacarias faziam shows em várias cidades. Eles estiveram no estádio Jayme Cintra, o campo do Paulista. A foto de Marco Antônio Silva mostra os trapalhões na escada do túnel que levava aos vestiários. Eles aguardavam o início do espetáculo para fazer a alegria da criançada.
História – Mussum nasceu Antônio Carlos Bernardes Gomes, no dia 7 de abril de 1941. O apelido foi dado por Grande Otelo. Ele se considerava um sambista e relutou à possibilidade de se tornar humorista. O convite de Chico Anysio acabou sendo aceito e Mussum foi para a ‘Escolhinha do Professor Raimundo’. Foi Chico quem criou a forma hilária de Mussum falar, colocando o ‘is’ no final de várias palavras. A expressão ‘Cacilda!”, muito usada décadas atrás para mostrar surpresa, passou a ser ‘Cacildis’. As nádegas, ele chamava de ‘forévis’. Cachaça, ‘mé’. Ele foi um dos primeiros artistas negros a se tornar celebridade. Por outro lado, nos esquetes dos Trapalhões eram frequentes piadas racistas, o que certamente não seria aceito hoje em dia. Antônio Carlos morreu no dia 29 de julho de 1994, em São Paulo, vítima de complicações ocorridas após transplante de coração. O corpo dele foi sepultado no Cemitério de Congonhas, em São Paulo. Recentemente foi lançado o filme ‘Mussum, o Filmis’.
RELEMBRE MUSSUM, EM ‘OS TRAPALHÕES’:
Vídeo: Variedades e Memórias da TV/Cinema
ORIGINAIS DO SAMBA INTERPRETANDO ‘ESPERANÇAS PERDIDAS’:
(Vídeo TV Cultura/Adega dos Prettos)
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