A Operação Noites Frias, da Prefeitura de Jundiaí, foi acionada 11 vezes. No total, a ação da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) já atendeu 381 moradores de rua. O Jundiaí Agora conversou com Ariane Goim Rios, diretora do Departamento de Proteção Social Especial da Unidade.
Qual critério para acionar a operação?
A Operação Noites Frias é acionada todas as vezes em que há previsão de temperatura ou de sensação térmica inferior a 13°C, independente do período do ano, e antecipada já desde as sextas-feiras quando há previsão desse cenário para os finais de semana.
O que é oferecido?
Até agora já demos 1980 refeições, entre café da manhã, almoço e jantar, escuta qualificada, higiene pessoal e de roupas, totalizando a oferta de 660 pernoites nos abrigos contratados e transporte de ida e volta a partir do Centro de Referência Especializado da Assistência Social para população em situação de rua (Centro Pop) e da busca ativa.
Neste ano já tivemos casos de moradores de rua que passaram mal por causa do frio?
Felizmente não houve nenhum caso assim…
Há critérios para encaminhamento para os abrigos da cidade?
Os abrigos, que contam ainda com espaço para guarda de pertences e acomodação de animais acompanhantes, na maioria cachorros, podem ser utilizados por aqueles que querem ser atendidos. Para quem não quer são fornecidos cobertores e roupas. Até o momento casos de recusas são exceções e estão relacionadas as regras para o abrigamento, como a proibição do uso de álcool e outras drogas.
No caso de recorrência, quando encontramos pessoas em situação de rua que não acessam os serviços por não terem interesse em irem para abrigo, o Serviço Especializado de Abordagem Social é acionado.
Quais os pontos onde há mais concentração de moradores de rua?
Os pontos de maior concentração da população em situação de rua estão na região central, como a praça da Catedral Nossa Senhora do Desterro, Fórum de Jundiaí, Praça da Bandeira e Avenida Nove de Julho.
Muitos casos de mulheres vivendo sozinhas nas ruas
Situações assim são raras. Quando isto ocorre acionamos os Conselhos Tutelares. São todos casos de origem de fora de Jundiaí, pessoas que estão de passagem, na maioria das vezes a caminho da capital para o interior. A rede dispõe de abrigos que acomodam famílias em quartos separados, a fim de manter os vínculos familiares e o caráter protetor da família.
Qual a média de atendimento?
São atendidas cerca de 360 pessoas. Este número se altera ao longo do ano. Em maio último, por exemplo, foram 413 atendimentos, sendo parte considerável de migrantes e pessoas de passagem por Jundiaí. Devido à localização da cidade, à ausência de serviços nos municípios vizinhos e à qualidade da rede, Jundiaí tem se tornado atrativa e recebido cada vez mais pessoas do entorno. Isso motiva a importante reflexão sobre a necessária corresponsabilização das cidades da região, considerando o limite da capacidade de atendimento. Foto: David Errera
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