Chegamos ao final de mais um ano e sempre com notícias difíceis de entender como aconteceram. No Brasil, cai a ponte e mata seres humanos. Policiais matam sem pensar no que estão fazendo. No Cazaquistão cai avião, possivelmente bombardeado, mas cheios de civis. Na política, os homens do poder pensam em se perpetuar onde estão e fazem coisas que até mesmo Deus duvida. Um ano de briga para se liberar emendas para os políticos usarem o dinheiro – nosso! – em forma de brigas. Isso tudo, em menos de 365 dias.
Claro que faltou dizer quantos a Polícia matou – e grande parte deste “matar” não foi em troca de tiros” – mas é uma ação que o comando deve avaliar o que está fazendo para que isso aconteça. Por que tantas pessoas estão sendo mortas por policiais ou vítimas de tiros, internadas em estado grave? Afinal, qual é a formação dos policiais brasileiros? Recentemente comentei aqui as ações da polícia do Tarcísio, em São Paulo.
Mas há casos horríveis fora de nosso estado e Rio de Janeiro não fica atrás daqui: Integrantes da Polícia Rodoviária Federal, dias antes do Natal, dispararam contra um carro de uma família que estava indo a uma festa. O caso chocou o mundo, porque as balas atingiram uma moça inocente. Aliás, ninguém que estava no carro tinha passagem policial. Na verdade, era uma família! Então, por que atirar? De novo a pergunta: por que atirar?
Comentei do senador que defendeu policial que jogou um homem da ponte, em São Paulo. Ou seja: ações da polícia, fora do padrão, considerado normal, são aplaudidas! Incrível isso! Dizia-se – nos bons tempos – que todas as pessoas eram inocentes até se provar o contrário. Hoje, parece que todos são culpados. Atira-se para depois ir saber quem é!
Na política, as notícias são complicadas: durante o mandato de Jair Bolsonaro, criou-se o orçamento secreto e, segundo alguns cientistas políticos, quem governava o Brasil era Arthur Lira, presidente da Câmara, que liberava o dinheiro das emendas parlamentares onde era mais fácil. Bolsonaro só reclamava do preço dos combustíveis e trocava o comando da Petrobrás.
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Até em Jundiaí, a política viveu um ano difícil: buscou-se inviabilizar a candidatura do agora prefeito eleito, Gustavo Martinelli. As redes sociais mostravam, por meio de pessoas ligadas ao ainda atual governo, que Martinelli era ficha suja, tentando induzir o eleitor que este era o significado de sub judice. E lá vinham palavras ofensivas quando alguém discordava desta fala. Mas, a justiça foi feita e Martinelli ganhou a eleição e toma posse neste dia 1º. Muita gente ficou dezembro atualizando o currículo!
Que 2025 seja diferente, com notícias boas: sem pontes caindo, sem aviões civis sendo derrubados nos campos de guerra, que as ponte sejam construídas com segurança aos que a usam e que Arthur Lira não deixe saudade! No mais, Feliz Ano Novo a todos!(Fotos: Bombeiros/Governo do Tocantins/Agência Brasil)
NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
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