Novas ações e TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

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Incêndios nos EUA, enchentes no Brasil e outras catástrofes mundo afora, são assuntos que já se tornaram rotineiros nos noticiários, mostrando a alarmante situação pela qual passa o planeta em decorrência das mudanças climáticas. Isso revela a necessidade da adoção de medidas urgentes, sem o que talvez seja tarde para todos nós. Novas ações e tecnologias sustentáveis tem surgido como uma alternativa que alia a necessidade de desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e o bem-estar social.

O crescimento das cidades e das economias ao redor do mundo tem, historicamente, sido impulsionado por modelos que priorizam o aumento da produção e do consumo, muitas vezes em detrimento dos recursos naturais e do meio ambiente. No entanto, a crescente pressão sobre os ecossistemas e as mudanças climáticas têm forçado governos, empresas e cidadãos a repensarem suas estratégias de desenvolvimento. Nesse contexto, novas tecnologias e práticas vêm ganhando destaque, sendo fundamentais para promover um futuro mais equilibrado e saudável para o planeta.

Nos últimos anos, diversas inovações tecnológicas têm sido adotadas em diferentes setores como energia, agricultura, transporte e construção, visando ao crescimento sustentável. No setor energético, as fontes renováveis de energia, como solar, eólica e hidrelétrica de pequena escala, têm se expandido significativamente. A tecnologia solar, por exemplo, não apenas tem evoluído em termos de eficiência, mas também tem se tornado mais acessível, permitindo que até residências e pequenas empresas possam gerar sua própria energia limpa e reduzir sua dependência de fontes poluentes.

A energia eólica também apresenta grandes avanços, com turbinas mais eficientes e a redução dos custos de instalação, tornando-se uma alternativa cada vez mais viável, especialmente em regiões com grande potencial de vento. Já a hidroeletricidade de pequena escala está crescendo como uma solução menos invasiva, que busca gerar energia sem os impactos ambientais das grandes represas. Esses avanços estão mudando a forma como as cidades e indústrias obtêm e consomem energia, tornando-se mais sustentáveis.

Outro setor que tem se beneficiado das novas tecnologias é o da agricultura. A chamada “agricultura de precisão” usa tecnologias como sensores, drones e big data para monitorar e otimizar o uso de recursos naturais como água e fertilizantes. Isso tem resultado em maior produtividade, ao mesmo tempo que reduz o desperdício e minimiza os impactos ambientais da agricultura convencional. O uso de sistemas inteligentes de irrigação, que monitoram a umidade do solo em tempo real, é um exemplo claro de como a tecnologia pode ajudar na conservação de água, recurso cada vez mais escasso em várias regiões do mundo.

Além disso, a tecnologia tem sido fundamental para promover a mobilidade sustentável. O avanço dos veículos elétricos e das infraestruturas de carregamento, a popularização de bicicletas e patinetes elétricos, além da melhoria de sistemas de transporte público, têm contribuído para reduzir as emissões de carbono nas cidades. A integração de diferentes meios de transporte e a construção de cidades mais amigáveis aos pedestres e ciclistas são exemplos de como a tecnologia e o planejamento urbano podem caminhar juntos para reduzir a dependência de veículos movidos a combustíveis fósseis.

Na construção civil, novas práticas de arquitetura sustentável, como o uso de materiais reciclados, a implantação de telhados verdes e o aproveitamento de águas pluviais, estão se tornando cada vez mais comuns. Tecnologias como os sistemas de painéis solares integrados aos edifícios e o uso de isolantes térmicos avançados têm contribuído para reduzir o consumo de energia e melhorar a eficiência dos prédios e residências. Além disso, o conceito de “cidades inteligentes” está emergindo, utilizando tecnologias de informação para otimizar o uso de recursos e melhorar a qualidade de vida urbana, através de soluções como iluminação pública inteligente, gestão de resíduos automatizada e sistemas de monitoramento ambiental.

Apesar dos avanços tecnológicos e das ações sustentáveis que estão sendo implementadas ao redor do mundo, a transição para um modelo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável não será bem-sucedida sem a participação ativa da sociedade. A conscientização da população é um fator determinante para que essas tecnologias e novas práticas sustentáveis sejam efetivamente adotadas em larga escala. A educação ambiental, portanto, é um dos pilares fundamentais para garantir que as pessoas compreendam os impactos de suas escolhas diárias e saibam como agir para reduzir sua pegada ecológica.

No cenário político, é essencial que a população cobre de seus representantes a implementação de políticas públicas que incentivem a adoção de tecnologias sustentáveis e promovam o crescimento responsável. A pressão da sociedade, por meio de manifestações, petições e até do voto consciente, tem o poder de direcionar as prioridades dos governos, impulsionando a adoção de práticas que visem à sustentabilidade em todos os aspectos da vida urbana e rural.

Além disso, a colaboração entre setores públicos e privados é crucial para garantir que as inovações tecnológicas não fiquem restritas a grandes corporações ou regiões mais desenvolvidas. O acesso a tecnologias sustentáveis deve ser democratizado, para que as pequenas empresas e as comunidades mais vulneráveis também possam se beneficiar dessas soluções. A população tem o poder de influenciar mudanças por meio da demanda por produtos e serviços mais sustentáveis e pela valorização de empresas que adotem práticas responsáveis.

Em termos de política pública, é necessário que as autoridades eleitas compreendam a urgência da questão ambiental e a importância de implementar leis que incentivem a preservação dos recursos naturais e a transição para economias de baixo carbono. A política ambiental deve ser tratada como uma prioridade, com investimentos em infraestrutura verde, energias renováveis, mobilidade sustentável e soluções para o desperdício de recursos.

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As novas ações e tecnologias disponíveis ao redor do mundo oferecem um enorme potencial para o crescimento sustentável, combinando inovação e respeito ao meio ambiente. No entanto, para que essas soluções sejam amplamente adotadas e gerem impactos positivos a longo prazo, é imprescindível que a população se conscientize sobre sua importância e exerça pressão sobre os governantes para a implementação de políticas públicas eficazes. A transição para uma sociedade mais sustentável é uma responsabilidade compartilhada entre governos, empresas e cidadãos. Por isso, é fundamental que todos estejam envolvidos, cobrando e praticando atitudes que visem à preservação do planeta, garantindo um futuro mais equilibrado e saudável para as próximas gerações. (Texto e imagem produzidos com auxílio da ferramenta Chatgpt)

CLAUDEMIR BATTAGLINI

Claudemir Battaglini. Promotor de Justiça (inativo), Especialista em Direito Ambiental, Professor Universitário, Consultor Ambiental e Advogado. Vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB Subseção Jundiaí e Vice-presidente do COMDEMA Jundiaí 2023/2025. E-mail: battaglini.c7@gmail.com

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