As temperaturas começaram a oscilar com a chegada do outono. Dia de muito calor com noites frias e vento, sem contar a possibilidade de chuvas. Toda essa mudança de tempo acaba ocasionando doenças típicas desta época nas crianças. No Hospital Universitário de Jundiaí, até o último dia 31, já foi computado aumento comparado à mesma época do ano passado de 1033 casos a mais em resfriados e viroses e 14.298 atendimentos gerais no Pronto-Socorro Infantil(PSI).

Para a pediatra PSI, Rosa Estela Gazeta(foto ao lado), todos os anos quando entra o outono a saúde das crianças fica mais delicada. “O ar seco mais a oscilação de temperatura ocasionam o aparecimento ou agravamento da asma, pneumonia, resfriados e até bronquiolite”, explicou a profissional.
Estela reforça que casos leves devem ser tratados em casa. “Quando a criança apresenta coriza, tosse leve e sem febre, os pais devem cuidar dela em casa com limpeza nasal e inalação com soro fisiológico. Mas quando a febre é persistente, falta de ar, os pais devem procurar um pronto atendimento e casos mais graves o hospital”, reforçou ela.
Para amenizar os sintomas é preciso manter o ambiente arejado. “Deixar o ambiente umidificado (com um umidificador, balde com água ou toalha úmida no quarto), uma boa alimentação equilibrada com frutas e vegetais ricas em nutrientes como vitaminas e minerais para fortalecer e preservar a imunidade, evitar ambientes fechados e estar sempre com a carteirinha de vacinação em dia”, comentou Rosa.
Os recém-nascidos precisam de cuidados ainda maiores. “Não sair de casa até os três meses, não receber visitas para evitar transmissão de doenças e quando tiver irmãos mais velhos, procurar lavar as mãos ou até tomar um banho quando o mesmo chegar da escola antes de ter contato com o bebê”, ressaltou a doutora.
A mãe da pequena Giovana(foto principal), de seis anos, Soraia Prado Matias, 37 anos, disse que o outono representa uma preocupação a mais com a asma a inversão de temperatura que a pequena tem. “Nessa época mudamos toda a nossa rotina. Alteramos a hora do banho, os lugares que vamos e quando temos que sair, colocamos toca, blusão, bota para deixá-la bem protegida. Em casa usamos umidificador, fazemos limpeza nasal e inalação com soro fisiológico, mas quando ela está em crise é preciso entrar com uma bateria de remédios”.
Páscoa e chocolate – Antes de comprar chocolate para as crianças, a nutricionista do Hospital Universitário, Barbara Pinheiro Possani, faz alguns alertas importantes. “Evite o chocolate ao leite e os chocolates brancos, pois esses podem ter um maior teor de açúcar e gordura. Prefira sempre chocolate amargo ou meio amargo com maior teor de cacau”.
É preciso ter alguns cuidados para que o consumo excessivo do chocolate não acabe com a festa e termine no hospital. “Quando a criança ganha muitos chocolates é preciso ter o equilíbrio, continuar com a alimentação saudável e se a criança já introduziu chocolate em sua alimentação, ofertar uma pequena quantidade por semana. Cabe ressaltar que até os seis meses, deve-se manter aleitamento exclusivo. Para crianças com menos de dois anos, não é recomendado ingestão desse tipo de alimento”, explicou a nutricionista.
Chocolate é gostoso e o cacau faz bem ao coração, porém, comer demais tem efeitos negativos. “O chocolate em excesso pode trazer malefícios, pode ocorrer problemas gastrointestinais como vômito e diarreia, e ao longo prazo essa criança pode desenvolver sobrepeso, obesidade e até outros problemas de saúde”, comentou Barbara.
Também é importante dizer que o excesso de açúcar e gordura presentes no doce causa cáries, colesterol e triglicérides alto. Cuidando dos pequenos e mantendo parcimônia, a dica é aproveitar a Páscoa e festejar com a família.
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