Nove partidos estudam união contra candidato do prefeito

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Na última segunda-feira(5), na casa 1626 da rua Bom Jesus de Pirapora, aconteceu uma reunião que pode ser considerada histórica na política de Jundiaí. O imóvel simples é sede do PSB(foto principal) e reuniu representantes de outros oito partidos que discutiram como a oposição enfrentará o candidato do prefeito Luiz Fernando Machado, o gestor de Governo e Finanças, José Antônio Parimoschi. E pela primeira vez – e até o momento – chegou-se ao consenso de que os partidos de esquerda, centro-esquerda, centro e até de centro-direita devem apostar as fichas num único candidato. “Foi a primeira vez que algo assim aconteceu. Um encontro deste porte, com tantos partidos, chegou até a assustar”, disse o anfitrião, professor Oswaldo Fernandes.

“Fizemos esta reunião inicial para discutir a conjuntura política municipal diante dos cenários estadual e federal. Teremos até março do próximo ano, seguindo o calendário da Justiça Eleitoral, para chegar numa definição. Novos encontros serão realizados nas sedes de outros partidos. Já sabemos o que causa desunião entre os partidos de oposição. Agora queremos chegar naquilo que une todos e traçar projetos para a cidade”, afirmou Fernandes(foto ao lado).

Para ele, a frente de partidos com um único candidato será fundamental para fazer frente ao candidato que tem a máquina administrativa nas mãos. “Independentemente do nome, o candidato da administração é sempre forte. Temos muitas coisas para pensar. Não teremos apenas a eleição para prefeito. Também haverá eleição para a Câmara Municipal e precisamos trabalhar para eleger vereadores. A eleição para o legislativo será mais difícil este ano”, adiantou.

Quanto a nomes para a disputa com Parimoschi, Oswaldo Fernandes disse que ainda é muito cedo. Questionado sobre a possível candidatura do vice-prefeito Gustavo Martinelli(União Brasil), o presidente do PSB disse não acreditar nela. “O Gustavo faz parte do atual grupo que comanda a Prefeitura”, explicou. Fernandes também não acredita no retorno de Miguel Haddad(PSDB). “Ele é um nome importante. Tem musculatura eleitoral. Mas acho difícil. Ele não quis nem se candidatar a deputado federal nas eleições passadas”, concluiu.

Bigardi – O ex-prefeito Pedro Bigardi(PCdoB) também disse que é muito cedo para se ter definições. “Existem conversas entre os partidos. No nosso caso temos a federação formada pelo PT, PCdoB e PV que está começando a dialogar. Estamos conversando com diversos outros partidos. Tudo vai depender da conjuntara nacional e estadual que também venho tratando com PCdoB e PT já que estou na assessoria do deputado federal Orlando Silva.

PDT – Gerson Sartori, presidente do PDT, concorda com Oswaldo Fernandes. “Defendemos que os partidos do nosso campo ideológico lancem um único candidato que pode ou não ser do PDT. Nomes, só mais para frente. As conversas, por enquanto, são muito informais. Do lado da administração, o candidato virá forte, com vários partidos. Nas eleições municipais de 2020 saímos com vários candidatos e o resultado foi muito ruim”, disse.

PSOL – O presidente da legenda, Paulo Tafarello, considerou a reunião da segunda-feira passada como “muito boa”. “Porém, ninguém colocou nomes para disputa da majoritária ainda. O PSOL reconhece que é importante primeiro pensar um projeto sério e progressista para a cidade e depois analisarmos os nomes disponíveis”, disse.

PT – O presidente do PT local, Ederson Felipe, disse apenas que “a unidade é a melhor estratégia para nós”.

Rede – Já o porta-voz da Rede Sustentabilidade, Felipe Pinheiro, lembrou que o partido tem federação com o PSOL. “Primeiro teremos de alinhar com este partido uma estratégia comum. Temos, com certeza, pré-disposição para construir uma unidade de todo campo democrático e popular, desde que o programa a ser apresentado à população venha ao encontro com os princípios e valores da Rede. Antes do debate dos nomes de possíveis candidatos queremos debater programa de governo”, explicou.

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“Fizemos esta reunião inicial para discutir a conjuntura política municipal diante dos cenários estadual e federal. Teremos até março do próximo ano, seguindo o calendário da Justiça Eleitoral, para chegar numa definição. Faremos outros encontros nas sedes de outros partidos. Já sabemos o que nos desune. Agora queremos chegar naquilo que une a todos e traçar projetos para a cidade”, afirmou Fernandes.

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