Polytheama recebe posse pela 1ª vez. Você conhece o teatro?

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Um dos principais patrimônios históricos, culturais e arquitetônicos de Jundiaí, o Teatro Polytheama foi fundado em 1911 e figura atualmente como um dos poucos teatros centenários ainda em atividade no País. Neste ano, pela primeira vez na história será usado como palco da cerimônia de posse do prefeito eleito, Gustavo Martinelli; do vice dele, Ricardo Benassi, e 19 vereadores. O evento começará às 10 horas. O plenário da Câmara, localizada ao lado do teatro, já não suportaria público tão grande como o de uma solenidade deste porte. O Legislativo já tem a tradição de usar o espaço, anualmente, para a entrega de títulos honoríficos.

Em agosto, o Jundiaí Agora adiantou que os eleitos em outubro tomariam posse no Teatro Polytheama. No final daquele mês foi votada proposta de emenda à Lei Orgânica 190/2024, de autoria do Colegiado de Vereadores, que permite a realização das sessões solenes de posse e de instalação de legislatura fora do plenário da Câmara. A justificativa do projeto afirma: “as sessões da Câmara têm sido acompanhadas cada dia mais pelos residentes em Jundiaí, em especial, as sessões solenes. Apesar da divulgação pelos canais de televisão e nos sites da internet, muitos querem participar presencialmente destes atos, sendo necessário ter um lugar com maior capacidade para atender de maneira adequada e confortável as pessoas que querem prestigiar esses eventos tão importantes e memoráveis para a história da cidade”.

História – O nome do teatro mistura os termos poly, que quer dizer muitos, e theama, que quer dizer espetáculo. Lugar de muitos espetáculos, o Teatro Polythema de Jundiaí chama a atenção não somente pelo seu tamanho, com seus 1124 lugares, mas também pela história. Após seus áureos tempos como espaço multiuso de apresentações, quando, na década de 1920, chegou a ser considerado o maior teatro do Estado de São Paulo, o Polytheama viu a redução de seu público na década de 1950, com a chegada da televisão ao Brasil, até o fechamento do então Cine-Teatro em 1975.

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Com a chegada da década de 1980, o Polytheama passou a integrar o patrimônio público do Município, após sua aquisição pela Prefeitura. Após duas décadas fechado, foi então reinaugurado em 1996, com projeto de Lina Bo Bardi, a renomada arquiteta ítalo-brasileira que projetou também o MASP (Museu de Arte de São Paulo), grande ícone paulistano.

Em plena forma, o Polytheama mantém uma programação intensa, que contempla as mais diversificadas linguagens artísticas. Além da agenda de espetáculos, o teatro é também a casa da Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí (OSMJ), da Cia. de Teatro de Jundiaí e da Cia. Jovem de Dança, três dos corpos artísticos municipais mantidos pela Unidade de Gestão de Cultura.

Desde 2012, o teatro centenário faz parte dos patrimônios tombados em nível estadual, na categoria Cultura e Lazer, pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo).

A sala de espetáculos Deolinda Copelli conta com 1124 lugares, sendo 566 deles na plateia, 116 em frisas, 136 em camarotes e outros 306 na Galeria. Já seu palco, em estilo italiano (disposição em que a plateia fica de frente para o espetáculo), possui boca de cena com 14 metros de comprimento, 8 metros de profundidade, 8,90 metros de altura. As aberturas das cortinas permitem vão livre de 14 metros e a altura do urdimento é de 9,50 metros. Para os artistas que se apresentam no teatro, estão à disposição três camarins, sendo dois deles individuais e um coletivo.

Anexa ao Teatro, desde 2008, o público jundiaiense conta ainda com a Galeria de Arte Fernanda Perracini Milani, que já recebeu exposições de artistas de todo o País.

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