PORTO DE SANTOS

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Santos é uma das mais importantes cidades do Brasil pela sua história e, principalmente, pela sua participação na economia do estado e do país. Seu porto é reconhecido no mundo todo, entretanto seu funcionamento nem sempre é de conhecimento geral apesar da sua gigantesca estrutura. Estive recentemente visitando o porto de Santos como convidado do Senai que mantém, entre outros, um curso técnico de portos naquela cidade, na qual está construindo mais uma unidade com impressionantes 15 mil metros quadrados. A atuação do Senai é importante pelas dimensões daquilo que fomos conhecer, com exigências tecnológicas cada vez maiores tanto nas estruturas como na mão de obra especializada.

Constatamos que o porto de Santos supera tudo aquilo que imaginávamos pela quantidade de embarque e desembarque sempre na casa do milhão de toneladas. Das docas aos guindastes, do armazenamento aos navios tudo é gigantesco. Passar ao lado destes colossos com mais de trinta metros de altura, equivalentes a um prédio de 20 andares, nos dá a medida da evolução deste tipo de modal de transporte que só cresce exigindo áreas de carga e descarga que atenda toda esta demanda. 

Os professores e alunos que nos acompanharam expuseram como funciona uma infinidade de ações de embarque e desembarque em proporções inimagináveis para quem só vê o porto de longe. Atualmente o porto está empenhado em ampliar a profundidade do canal principal que já tem 15 metros de fundura. A lógica é simples: cada centímetro a mais na profundidade representa uma tonelada a mais de carga. O movimento de embarcações é contínuo, sempre tem um navio entrando ou saindo, controladas à semelhança das torres de controle de um aeroporto respeitadas as diferenças de velocidade.

Não poderíamos nos esquecer do terminal de passageiros. Sempre tem um transatlântico desembarcando e embarcando passageiros. Santos está em inúmeras rotas do Atlântico Sul. São milhares de pessoas em cada um deles que rivalizam em dimensões com os imensos cargueiros que encontramos. Este fluxo contínuo gera um aspecto interessante sobre quem tem prioridade na entrada e saída do porto: primeiro as embarcações da Marinha por questões de segurança, depois os navios de passageiros, pois é a única “carga” que reclama.

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Foi uma visita incrível. Percorrer os mais de três quilômetros do canal do porto completamente ocupado por embarcações de todos os tipos dos mais diversos e longínquos lugares, com armazéns e docas cada vez mais equipados nos deu a dimensão da operação de transportes que o porto de Santos representa. Ficamos realmente impressionados.(Foto: Ricardo Botelho/Minfra/Agência Brasil)

FERNANDO LEME DO PRADO

É educador

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