Ainda estamos vivendo o efeito da PÓS-PANDEMIA?

pós-pandemia

Dois anos depois da Covid-19, ainda estamos enfrentando o efeito de pós-pandemia. O que tem mais chamado a atenção de pesquisadores, médicos e mídia, é o aumento significativo em jovens e adultos com transtornos psíquicos e psicológicos. Os principais afetados nessa crescente preocupação, estas conhecidas como, geração millenials e geração Z.

Estamos vivendo em um mundo mais tecnológico. Com isso, o estilo de vida imposto e aceitável para as pessoas mudou drasticamente. Estamos vivendo com uma geração que busca o imediatismo e não sabe lidar com pressão imposta no dia a dia. Com o ritmo mais acelerado, é quase que impossível não nos depararmos com pessoas enfrentando uma verdadeira estafa mental. O isolamento social, também trouxe a essas gerações a desconexão da realidade, pois, muito se foi e é consumido de conteúdos em redes sociais, onde a busca em seguir padrões, vai além da estética e chega ao consumo de drogas, pornografia e jogos de azar.

Estamos cada dia mais sob os efeitos de uma geração doente e desconexa com os cuidados da saúde da mente e corpo e principalmente espirito (religiosidade). Apesar de muitos, buscarem cada vez mais, diagnósticos e respostas, estamos em um efeito, onde não se busca a solução efetiva para os transtornos ou tratamentos adequados, na grade maioria das vezes, isso se dá, pela falta de recurso. Estima-se que no Brasil, entre os anos de 2020 e 2023, o número de pessoas com depressão e transtornos de ansiedade, cresceram em 25%. Um salto grande, comparado ao curto período analisado. O grupo mais afetado foi a faixa etária de 15 a 29 anos. E com isso, também se estima que a sobrecarga no sistema de saúde, fez com que as pessoas não buscassem ajuda, devido aos longos processos de acompanhamento e prazos de atendimento demorados.

Uma outra questão, que tem preocupado muitos educadores, é a falta de interesse dos jovens em aprender e buscar educação. Com o ensino remoto, foi criada uma lacuna gigantesca no aprendizado de crianças e adolescentes.  A falta de concentração e muitas vezes, a falta de recursos para acompanhar as aulas, foi muito prejudicial ao ensino de uma forma geral, estudantes de regiões mais pobres e rurais, foram os mais afetados. Com a falta de estimulo e acompanhamento presencial, muitos se desmotivaram a estudar, principalmente conteúdos mais complexos. Lembrando que muitos desses jovens hoje já ingressam no mercado de trabalho, trazendo essas lacunas para empresas e todo seguimento econômico do país. Com o tempo, estes jovens trabalhadores também poderão ter problemas relacionados à saúde mental.

Os efeitos pós-pandemia são muitos e podem levar diferentes períodos para serem minimizados, dependendo da gravidade e das ações tomadas por governos, organizações e comunidades. Em um estudo feito, estima-se que a redução da desigualdade social, educação e a saúde mental, entre outros, possam levar de 10 a 15 anos para ser recuperada ou amenizada. Isso se, esforços conjuntos forem realizados.

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Se estamos vivendo os efeitos da pós-pandemia? Estamos e está longe de termos uma mudança positiva no cenário atual. No que diz a respeito da saúde mental, vale lembrar que o esforço ele é muito além do coletivo, é individual. Algumas dicas importantes para melhorar esse quesito, são: Busque reconectar-se com pessoas, estabeleça uma rede de apoio, pratique o autocuidado, mantenha uma rotina saudável, procure ajuda profissional, pratique atividade física, controle o uso de tecnologia, estabeleça metas realistas, seja gentil consigo mesmo, estabeleça limites e busque ajuda sempre que necessário. De maneira gradual, vá se enquadrando a essas dicas e lembre-se: Saúde mental, é qualidade de vida e nos faz ter prazer no viver!(Foto: Cup of Couple/Pexels)

ROBERTA TEIXEIRA PERES

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