Temos um PRESENTE do passado?

presente

Vivemos o presente. Um presente do passado? Presente em si? Ou, talvez, do futuro?

Agostinho de Hipona, o Santo Agostinho (354 d.C.), filósofo e teólogo do início dos tempos, brincava com o sentido duplo da palavra presente. Para ele, nossa alma é o presente do passado. Entendo que ele se referiu, ao fato de podermos carregar para o presente, as memórias, significados, aprendizados… aquilo que é belo, ou funcional, mas que já foi, passou, não é mais. Como segundo significado, presente do passado é bom presente, um regalo divino para nós, essa capacidade que temos. E por que isso é importante?

Uma alma atenta, fiel, fiel ao seu eu, ao seu corpo, ao que crê… é bela. Pode dar uma maravilhosa vivência ao hoje, como também pode não dar. Vai depender do seu dono, que a governa latentemente, que conduz seus dias de vida.

Penso, como exemplo, em alguém que bebe muito. Um beberrão, que não se angustia por seu ato de embebedar-se, mas que se preocupa soturnamente com seu filho que o vê bêbado e que poderá desejar imitá-lo, ao mesmo sabor, num futuro. Esse indivíduo estaria governando bem sua vida? Não sei. E nada contra quem bebe. Este é um exemplo apenas, do universo inabarcável de quaisquer outros, que poderíamos instrumentalizar.

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Ocorre que, pensando no exemplo acima, quem não se preocupa com sua bebida, mas sim com seu filho que poderá imitá-lo, pode estar ansioso ou preocupado. Preocupado com o que está por vir, com futuro. Afinal, não dá para saber se o filho beberá ou não, apenas que, o filho, ao ficar bêbado, poderá ter consequências ruins. Mas, se, hoje, embebedar-se faz bem ou mal… isso sim ele sabe! Sabe porque é o presente, o agora. Estaria, então, não se importando com o presente? Também não sei. O que compreendi é que, do pouco que eu sei, percebi que quanto menos trabalhamos nosso presente, o protelamos, ainda mais, com mais força, estamos ignorando nosso futuro. Parece-me assim. Como é para você, amigo leitor? Tenha um ótimo dia.(Foto: Depositphotos)

DIOGO GOMES RIZZI

Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.

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