RACISMO no futebol

racismo

Para por um fim numa demanda antiga e terminar com possíveis e desagradáveis intrigas, melhor mesmo é não dar tanta importância aos acontecimentos e mudar de assunto. A repetição dos fatos se sucedem. São ciclos fatigantes que atuam em conjunto com as insistências, agressivas e defensivas, que se repetem muito e sempre, da mesma maneira. Estou falando de racismo, esta coisa desagradável de agressões gratuitas – verbais e físicas – que ocorrem semanalmente nos campos de futebol, entre torcidas e jogadores negros, que mesmo não sendo, aparentemente seriam os maiores causadores da motivação das ofensas.

De tanto ser encenada, essa prática tem tomado proporções gigantescas, que me parecem estarem sendo dirigidas, não só para o indivíduo, mas já parte para do coletivo: time, a torcida, o estádio, e a mídia exibicionista que me parece ter prazer em acirrar a contenda.

E não é só na teoria contra o racismo. A prática teria que começar logo, uma vez que os fatos estão se tornando cada vez mais corriqueiros e tão obrigatórios, quanto a compra de ingressos para se assistir a partida, escalar juízes, gandulas e assistentes.

Idiota é quem ainda acha alguma coisa estranha neste mundo. Nem sempre as coisas são como se quer. Mas, as torcidas estão ficando cada vez mais dependentes deste ofício. Os torcedores são viciados não na esportividade e sim nos efeitos colaterais, a parte negativa e mais desprezível destes acontecimentos desagradáveis, repetitivos. Sem imaginação. 

Pergunto: onde se estacionou a evolução das espécies? A torcida resume a manifestação da sua angústia dessa maneira? Isto é golpe baixo e o espírito da coisa não é a cor da pele. É a falta de caráter que apresentam. E causam ardores, dores e feridas e cicatrizes as vezes incuráveis. 

Travar batalha é não dar crédito às causas das discórdias das massas que nos induzem as desavenças, que não fazem parte do acontecimento, nem do espetáculo, no caso o jogo de futebol. Travar batalha é contê-la ou instigá-la?

O pensador atlético, povo ignorante por convicção, não vê problema nenhum em passar vergonha. Experts em construírem paródias e cantigas, xingamentos orquestrados, apesar da maioria ser incompetente no campo da educação. 

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Mentes questionadoras, na santa ilusão da inocência, provocam desunião, desigualdade e desarmonia. E nesta de resistir para existir, com a incoerência de um pseudo elenco de talentos, mergulham cada vez mais na falta de conhecimento e na manutenção desnecessária da discriminação, preconceito e racismo.

Acostumados com a impunidade e a possibilidade de que tudo pode, inclusive acabar em pizza. Fixam-se na rotina do sem rumo, sem meta, sem riscos, sem ideias. Afinal, o custo do cuidado é sempre bem menor que o custo do reparo. Sem ninguém para impressionar, também não temos como lidar com momentos distópicos, difíceis e desprezíveis. (Divulgação/Confederação Brasileira de Futebol/Agência USP)

LUIZ ALBERTO CARLOS

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