Fi-lo porque qui-lo para RELAXAR só um pouquinho!

RELAXAR

Neste período de incertezas e notícias ruins, pretendo escrever algo alegre, diversificado, apenas para relaxar. As informações desagradáveis já nos chegam de várias fontes. Vamos amenizá-las um pouco.

Aqui estão quatro curiosidades. Penso que já são conhecidas, mas fará bem relembrá-las.

Procurando assuntos alegres, lembrei-me das frases inteligentes ditas por Jânio Quadros(foto), falecido em 1992, aos 85 anos.

Jânio Quadros, antes da carreira política, foi professor de Língua Portuguesa, por isso, sua linguagem era invulgar.

O diálogo que teve com o Ministro da Educação de sua gestão, a propósito de algumas reformas que fizera, ficou na história.

O ministro, ao perguntar o motivo dele determinar aquelas reformas, teria ouvido:

– Fi-lo por razões que me parecem relevantes. Primeiro, fi-lo porque estou convencido que é a melhor solução. Segundo, fi-lo porque esta Nação tem pressa e não pode ficar esperando que os infindáveis debates tenham fim. Terceiro, fi-lo porque sou o presidente. Por fim, Senhor Ministro, fi-lo porque qui-lo!

As últimas palavras, chegando aos ouvidos do povo, ficaram inesquecíveis: “Fi-lo porque qui-lo!”. A frase está certíssima, dentro da linguagem culta, mas foge à forma usual.

Outra curiosidade e com a intenção citada no início:

– Por que dizemos “ok” para informar que tudo está bem?

Conta-se que, durante a Guerra da Secessão ocorrida entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos, nos anos 1861 a 1865, quando os soldados retornavam ao quartel anotavam as baixas (mortes) escrevendo no quadro: 4 killed (4k) ou 8 killed (8K) e daí por diante. Quando não havia perda de soldados, escreviam: 0K, indicando combate positivo, sem perda de vidas. Daí o hábito deusar “OK”  para informar que está tudo bem.

Ao desenvolver este artigo, lembrei-me de uma curiosidade que talvez não seja muito conhecida. Claro que todos conhecem o ex-presidente José Sarney. Mas saberão que seu sobrenome de família não é esse? Pois é, há registros de que seu pai recebeu o nome Sarney em homenagem ao dono de uma fazenda onde a família trabalhava. O nome do proprietário, de origem inglesa, era Ney. Todos os empregados o chamavam de Sir Ney.  Quando o pai do político nasceu, deram-lhe o nome de Sarney de Araújo Costa – Sarney como prenome. O ex-presidente foi batizado como José Ribamar Ferreira de Araújo da Costa. Mais tarde, em homenagem ao pai, o ex-presidente agregou o nome dele ao seu, como sobrenome, ficando: José Ribamar Ferreira de Araújo da Costa Sarney, que ganhou notoriedade como “José Sarney”.

Depois destas três curiosidades, cujos protagonistas conhecemos bem, escreverei sobre um mito. Essa expressão já foi muito usada, hoje não mais: Calcanhar de Aquiles. A expressão serve para designar um ponto vulnerável de alguém, um ponto fraco. Por quê? Conta a mitologia grega que a  mãe do menino Aquiles, deusa Tétis, querendo imortalizá-lo, mergulhou-o no Rio Estige, que tinha o poder de tornar invulnerável o corpo de quem fosse nele banhado. Ao fazer isso, segurou o bebê pelo calcanhar. Assim, todo o corpo ficou invulnerável, menos o calcanhar onde sua mãe o segurou.

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Quando adulto, Aquiles tornou-se guerreiro, saindo ileso de muitos combates. Mas, ao participar da Guerra de Troia – entre gregos e troianos – uma das flechas do adversário o atingiu no calcanhar, a flecha estava envenenada e ele morreu.

O mito de Aquiles é tão importante que é citado 292 vezes no poema “Ilíada”,do poeta Homero, sendo seu protagonista e maior guerreiro. E, dentro da proposta inicial do artigo, se perguntarem porque escrevi estas curiosidades, responderei: Fi-lo porque qui-lo! (Foto: Erno Schneider)

JÚLIA FERNANDES HEIMANN

É escritora e poetisa. Tem 10 livros publicados. Pertence á Academia Jundiaiense de Letras, á Academia Feminina de Letras e Artes, ao Grêmio Cultural Prof Pedro Fávaro e á Academia Louveirense de Letras. Professora de Literatura no CRIJU.

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