Eleições 2018: ROGÉRIO, do Novo, quer qualificar empreendedores

Rogério Souza, de 46 anos, é empresário no segmento de construção e decoração. Escreveu oito livros. Sete romances e um trabalho de Literatura e Comportamento. Até que decidiu se filiar ao Partido Novo, cujo nome mais conhecido é o ex-treinador da seleção brasileira de vôlei masculina, Bernardinho (com ele na foto principal). Não tinha pretensão. Só queria ajudar. Agora é pré-candidato a deputado estadual. E se for eleito pretende apresentar projetos para qualificar empreendedores com o objetivo de gerar empregos. A entrevista com Rogério:
Por que escolheu o Partido Novo?
Eu escolhi esta legenda e ela me escolheu. Tive conhecimento do Partido Novo em sua fundação. Após algum tempo acabei me filiando ao partido sem nenhuma pretensão, apenas pensando em ajudar o Brasil (de alguma maneira) a sair desse atoleiro em que se encontra, e o caminho para isso é por intermédio de um partido. A política brasileira está um caos; repleta de corrupção e de gente despreparada. Após a desistência de dois postulantes em Jundiaí, acabei me interessando pela oportunidade de fazer um trabalho mais aprofundado na política.
Como o partido escolhe seus representantes?
O processo seletivo do Novo é realmente independente, sério e muito qualificado. O processo pode durar até quatro meses com várias etapas; envio de currículo, entrevista por Skype com três integrantes da diretorias regionais de outras regiões do país, entrevista com mesa redonda com diretores do partido da estadual, curso EAD com prova e acompanhamento de trabalhos nas mídias sociais.
Quando acabou seu processo seletivo?
Meu processo seletivo se encerrou na virada de maio para junho deste ano.
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O senhor acredita que o eleitorado está entendendo as propostas desta sigla?
Sim, as pessoas e os eleitores em geral estão entendendo as propostas do Novo. A única dificuldade tem sido de comunicação de massa. O Novo não utiliza do fundo partidário e depende basicamente do boca-a-boca e das mídias sociais.
Por que decidiu ser pré-candidato à Assembleia Legislativa?
Certamente iremos iniciar os trabalhos na Assembleia propondo uma faxina geral no excesso de leis sem fundamento e nem utilidade. Minhas propostas estão baseadas nas áreas fundamentais como Segurança, Educação e Saúde. Mas acrescento um ponto fundamental que pode melhorar todas outras áreas: como empresário vou trabalhar firme para criar melhores condições, cursos e treinamentos para os empreendedores, pois acredito que gerando empregos podemos melhorar de maneira indireta muitas outras áreas como as já citadas e principalmente acesso a cultura, e isso com certa eficácia e rapidez.
As propostas do senhor estão tendo receptividade?
Tenho me surpreendido com a forma que tenho sido bem aceito pela população, principalmente por não ser político de profissão e por ter um amplo conhecimento de diversas áreas.
Se o senhor for eleito poderá ter de ter Pedro Bigardi e Gustavo Martinelli como colegas de trabalho na Assembleia Legislativa. Os dois também são pré-candidatos a deputado estadual. O que pensa disto? Poderá trabalhar em conjunto com eles?
O trabalho em conjunto com outros deputados vai acontecer de maneira respeitosa e saudável, mesmo porque a população não tolera mais políticos que não estejam preocupados e nem alinhados com os anseios da sociedade.
Por que Jundiaí não consegue eleger mais de um deputado estadual e um federal, quando consegue…
O coeficiente eleitoral é que atrapalha as cidades com o porte semelhante ao de Jundiaí, assim, dificilmente passa a ter mais de um representante na Assembleia, pois muitas vezes a votação de um candidato – mesmo sendo expressiva – acaba por não ser o suficiente; pois é necessário uma complexa combinação de fatores. É tão confuso para a maioria das pessoas o entendimento do coeficiente eleitoral, que boa parte da população não percebeu que perdeu seu único representante na estadual quando este se ausentou para concorrer a prefeitura em 2016.
Sem fundo partidário, como está fazendo sua pré-campanha?
Minha campanha está sendo feita de maneira mista, ou seja, da maneira tradicional combinada com trabalhos nas mídias sociais.
Como será seu relacionamento com o pré-candidato a deputado federal pelo Partido Novo, caso os dois sejam eleitos?
O nosso pré-candidato a federal na região pelo partido, Edney Duarte Jr. Ele é meu grande parceiro nessa jornada tão difícil e extenuante – trabalhar em conjunto numa campanha dessa dimensão é fundamental para atingirmos nossos objetivos – tenho convicção que teremos chances de eleger dois representantes pelo Partido Novo na região de Jundiaí – tanto para federal quanto para estadual.
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Bernardinho, que faz parte do partido, deverá voltar a Jundiaí?
O Bernardinho é nosso embaixador, umas das principais pessoas públicas com alcance nacional que estão se desdobrando para divulgar as ideias do Novo. Ele esteve em Jundiaí em junho e vamos tentar que ele retorne a cidade ao menos mais uma vez até a data da eleição em primeiro turno.
Quantos votos o senhor precisará para se eleger?
É muito difícil determinar uma quantidade certa de votos para ser eleito, pois isso dependerá muito do desempenho do partido no estado de São Paulo inteiro, mas acredito que se o partido conseguir ao menos 4 ou 5 cadeiras, e que assim ocorrer, uma votação acima dos cinquenta mil votos pode garantir uma cadeira para Jundiaí pelo Partido Novo. Estamos contando com o alto grau de engajamento da população por uma renovação. E hoje essa renovação só é representada pelo partido Novo. O Partido Novo é novo de fato em inúmeros pontos, as pessoas poderão se informar dessas ideias e princípios pelo site.
Se não conseguir se eleger, pretende continuar na política?
O que posso garantir é que acredito nas ideias inovadoras do Partido Novo e que estarei sempre disposto a levar adiante os princípios e ideologias do Novo, pois a transformação que propõe a legenda já se iniciou e está tomando corpo por todo o país.