ROTINA

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Acho a rotina boa, como perguntado. É claro que, sem nosso cuidado, teremos que cuidar depois. Redundante? Falo melhor, e do horizonte que vejo.

A rotina é boa porque, passa o dia, passa a noite, ali estamos num planejamento, como que engrenagens e seu funcionamento. Nada vai acontecer exatamente do mesmo jeito, todos os dias, como alguns dizem. Isso me parece impossível. Todo dia é um novo dia, uma nova página em branco, uma nova oportunidade, ainda que rotineiramente. A rotina nos permite navegar no previsto, de forma imprevista, podendo todos os dias nos aperfeiçoar naquilo que fazemos bem. Afinal, muito provavelmente, você e eu incluímos aquilo que gostamos, dentro de nossas rotinas. Certo?

A rotina poderá ser ruim, se nós a fizermos ruim. Como supracitado, é necessário o nosso cuidado. Rotina pode virar apatia, marasmo, fastio. Isso se a vivermos num ‘módus operandis’ automático, sem refletir, sem saborear todos os momentos, ainda que minimamente previstos. Requer degustar inclusive as dificuldades, tornarmos palatável tanto o que vai ou não. Assim, rotina, ruim, se a encaramos como trivialidade.

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Então, a rotina é o que desejarmos que seja. Têm quem ame não ter rotina, como, por exemplo, desenvolvedores de negócios, com a cara na rua todos os dias, no carro, no trânsito, no avião, na altitude… sempre imprevisto, sem saber no que vai dar, vivendo na descoberta o tempo todo. E tem quem ame o escritório e suas quadro paredes, com o pé debaixo da mesa, o indivíduo e o computador o dia todo, somente. Pode, por exemplo, ser um programador de TI, desenvolvendo uma linguagem para algum aplicativo, alguma funcionalidade, produz ele consigo mesmo, e sem se injuriar.

Por isso que, como diz professor Mário Sérgio Cortella, nós fazemos o trabalho, mas, em certa medida, o trabalho nos faz também… E você, qual a sua rotina? Você não tem uma? Tenha um ótimo dia.(Ilustração: cgtrtve.org)

DIOGO GOMES RIZZI

Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.

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