CAPACITISMO

capacitismo

A temática é o capacitismo. Como seres criativos que somos, facilmente nomeamos as coisas, e não foi diferente sobre o surgimento desta nomenclatura, o capacitismo. E o que nos motivou sua criação? O que tem por trás dela? E o quê a gente tá fazendo aqui, lendo sobre isso?

As coisas iniciaram na Idade Média, por identidade “Idade das Trevas”. É por causa do conhecimento escasso da época. Do pouco que havia, não era difundido. Diferentemente de hoje, que, no caso, você e eu, estamos na frente desta tela lendo este texto com facilidade. Fora disseminado, primariamente, pela igreja e religiosos, o conceito de caridade pelos deficientes, de serem dignos de pena, de comiseração. E não há nada de errado com a igreja da época! Não estou apontado o cisco no olho de alguém, ou de alguns. Avalio, e do meu ponto de vista, a questão da falta de informação, como a história descreve.

Dado esse conceito de dó e miseração, subliminarmente ou não, reconhecidamente ou não, a gente persiste num preconceito das capacidades, ou incapacidades, de um deficiente – mesmo com toda amplitude de informação que temos. E porque fazemos isso?

Um deficiente nada difere de uma pessoa não deficiente. Tem os mesmos direitos, deveres, entram e saem como qualquer ser humano. São capazes ou não de tarefas, como qualquer outro. É claro que, um cadeirante, não poderá querer se aperfeiçoar como Usain Bolt no atletismo velocista, assim competir com ele numa prova. É verdade. Porém, eu e você, devemos concordar que, um cadeirante em si, é tão competente quanto qualquer outra pessoa, intelectualmente como exemplo. É capaz de aprender, de ler, de escrever, de argumentar… e, muito provavelmente, nesse recorte em si da tipologia de capacidade (intelectual), o cadeirante tenha um nível altíssimo, de performance, se ele se empenhar, justamente pela limitação física em si apontada. Logo, sua concentração, poder de aprendizagem, de reflexão e de questões demandantes da mente, por natureza, podem se entroncar e sobressaírem, como “contrapeso”.

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Pensando nisso, do conceito de capacitismo, como temos agido? O que, eu e você, poderíamos fazer, por uma quebra de paradigma? O mundo à nossa volta é o que é e, assim, somos vitimas e fazemos dos outros uns coitados também, ou nós dirigimos as coisas? Tenha um ótimo dia!

DIOGO GOMES RIZZI

Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.

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