Falo da felicidade como proposto. É claro que um dos principais motivos, do estudo filosófico, é apurar sobre felicidade. Ainda, a psicologia, psicanálise e demais áreas que estudam o funcionamento humano, também se escoram em analisar o tema, prioritariamente. Felicidade é um dos vetores das nossas ações, desde os primórdios, sendo ingênito do ser humano. E por que a buscamos? Por que a necessidade de buscar a felicidade, sendo que é um “acessório de fábrica” que temos, de acordo com as ciências humanas?
Atualmente, existem cursos para aprender a ser feliz. É verdade. Trago reforço: a Universidade de Harvard, oferece especializações, sobre como ser feliz. Não é novidade a notícia para alguns. Chama atenção. Chama a sua também?
Sem charabirá e, do meu campo de visão, felicidade tem sido uma perseguição. Explico: atualmente, grande é o investimento na busca. De tanta elaboração, de meios de facilitar o processo, de tanta produção de recursos, mais distante a felicidade vai ficando. Não satanizo os artifícios, até circulam a economia, mas pouco felizes. É nisso que deparo, como estudante, ao sondar os mais diversos materiais de pensadores clássicos e modernos.
A mecânica é como que lei da atração, inverso. Não falo de nada místico. Não acredito em misticidade, e não ter minha crença não significa que deixe de existir, simplesmente não acredito. Voltando… falo como atração inverso, como que repelir. Quanto maior a busca, mais cavucar, mais customizar os caminhos, mais distante a felicidade vai ficando. Quanto mais forçosamente experimentar, e obtendo-a neste funcionamento, mais complicado fica de ampliar futuras possibilidades, de encontro com a querida felicidade.
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Portanto, se estiver precisando investir rios de cifras, quilômetros de distância, depender de muitos, da melhor comida, da viagem exibicionista, da foto cheia de edição, de um cabedal de condições… para repousar em alguma felicidade, e sem recorrência fácil, recomendo duvidar. Porque, sim, a amiga felicidade é latente, ingênita, de todos, e sem exceção(a não ser patológica). Tenha um ótimo dia!
DIOGO GOMES RIZZI
Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.
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