No último dia 22, a DAE Jundiaí divulgou que suspendeu temporariamente a licitação para contratar empresa de consultoria que elaborará estudos de impacto ambiental para implantação do Sistema Caxambu. Ainda não se sabe quando a licitação será retomada. O novo sistema atenderá o Vetor Oeste da cidade e fornecerá 370 litros de água por segundo.
De acordo com a DAE, o Sistema Caxambu faz parte da avaliação de diversos rios e córregos com objetivo de reforçar a segurança hídrica e ampliar as fontes de abastecimento. “O novo sistema está em estudos e deverá contar com três locais para construção de represas: o Rio das Pedras, Ribeirão Ermida e Ribeirão Cachoeira, além da implantação de estação de tratamento de água”, informou a empresa.
Sete bacias – Em julho do ano passado, a DAE divulgou que as sete bacias da cidade seriam alvo de estudo. São elas: Jundiaí Mirim, Córrego do Estiva (na Malota, que alimenta a represa do Moisés), Ribeirão Caxambu, Jundiaí, Guapeva, Capivari e Jundiuvira. A análise – que quer avaliar se a quantidade e qualidade de água produzida contribuirão com o abastecimento – ainda não acabou.
No último dia 19, o JA publicou que a DAE contratou a GSE Engenharia para realizar estudo para elaboração de projeto básico de captação e tratamento da água do Rio Jundiaí. A informação foi publicada na Imprensa Oficial do Município do último dia 8. Várzea Paulista e Campo Limpo, além de Indaiatuba, já retiram água do rio para abastecimento das respectivas populações. O estudo ainda está em fase inicial.
Atualmente, a DAE utiliza o rio Jundiaí-Mirim e o rio Atibaia, acionado em períodos de estiagem, além do Córrego Japi (que abastece a represinha do Moisés), Ribeirão Ermida (para a represa da Serra do Japi) e Poço Pacaembu. O consumo médio na cidade é de 1.600 litros por segundo e a represa do Parque da Cidade tem capacidade para armazenar até 9,3 bilhões de litros de água.
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