Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados na Limpeza Urbana estão fazendo um protesto bem no início da rodovia Geraldo Dias, a estrada velha de Campinas. Segundo o presidente do sindicato, Joel Alves de Abreu, a manifestação quer chamar a atenção da Prefeitura a respeito da quarteirização de serviços e o que ele chamou de ‘desaparecimento’ de empresas que deixam os trabalhadores sem salário e outros direitos. Seriam, de acordo com ele, empresas que prestam serviços ao município (veja vídeo abaixo).
Na semana passada, Joel revelou que a vila Rami ficou sem coleta de lixo por um dia por determinação do sindicato. Ele explicou que a decisão foi tomada em represália à postura do vice-prefeito, Antônio de Pádua Pacheco, que estaria tentando “manipular os sindicatos” (saiba mais clicando em link nesta página). Na ocasião, Joel adiantou que outras manifestações seriam realizadas contra o vice-prefeito.
Ainda sobre o protesto de hoje, o sindicalista disse que os funcionários das empresas que ‘desaparecem’ procuram a Prefeitura são maltratados. “Os trabalhadores são humilhados e xingados. Fazem estas pessoas trabalharem em outra empresa com promessas mentirosas”, disse Joel.
Até o momento, a assessoria de imprensa da Prefeitura não se manifestou sobre a manifestação. (foto principal: Sinterceirizados/foto acima: Motoboy Xororó).
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Nota da Prefeitura: A Unidade de Administração e Gestão de Pessoas informa que a quarteirização de serviços é vedada nos contratos assinados por esta administração. Esclarece que, caso isto tenha ocorrido em contratos anteriores, desde que com autorização da Prefeitura, a contratada permanece como única responsável perante o município por todas as obrigações contratuais e legais oriundas do objeto contratado e se obriga a responder totalmente pela atuação da empresa subcontratada. Acrescenta, ainda, que quando a Unidade recebe uma denúncia de que essa prática vem sendo realizada, sem autorização, por uma terceirizada que tenha vencido uma licitação, todas as medidas cabíveis são aplicadas para apurar a veracidade das informações e, caso se confirme a denúncia, as punições previstas no contrato são aplicadas. Cabe ressaltar que todos os contratos assinados na gestão anterior estão sendo analisados para verificar se a quarteirização está prevista em algum deles. Em caso afirmativo, essa possibilidade será revista ao fim do contrato.