12º GAC: PT pede fim do acampamento de radicais

12º GAC

O PT de Jundiaí protocolou oficio pedindo o fim do acampamento de radicais bolsonaristas instalados nas proximidades do 12º GAC, na avenida 14 de Dezembro, desde o final do segundo turno das eleições. O documento – assinado por Mariana Janeiro, da Executiva Nacional do partido, e Ederson Felipe, presidente do PT local – foi enviado ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ao prefeito Luiz Fernando Machado e aos comandos da Guarda Municipal, Polícia Militar e do próprio GAC.

O ofício cita o decreto assinado pelo presidente Lula que determinou a intervenção federal no Distrito Federal com o objetivo de acabar com comprometimento da ordem pública por conta dos atos terroristas contra a democracia e as instituições brasileiras e o inquérito federal de Alexandre de Moraes, ministro do STF, dando ordem de desmobilização de acampamentos dos perímetros de área de quartel num prazo de 24 horas a começar desta segunda-feira(9)”, afirma o documento dos membros do PT.

Invasão ao ônibus de estudantes – O acampamento próximo do 12º GAC ganhou repercussão nacional no dia 3 de outubro último, quando um grupo invadiu ônibus de estudantes da ETECVAV Benedito Storani, o Colégio Técnico. Quando passaram pelo local, os alunos xingaram o ex-presidente Jair Bolsonaro e fizeram o ‘L’. Os alunos filmaram a ação dos bolsonaristas e divulgaram nas redes sociais. No final de novembro, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de três homens. O caso está na 2ª Vara Criminal que até o momento não se manifestou

O pedido de prisão preventiva, baseado em inquérito policial, é assinado pelo promotor João Alfredo Ribeiro Gomes de Deus. No texto, ele chama os invasores de ‘radicais’. “Os três homens, mancomunados e associados para o fim de cometerem os crimes, arremessaram pedras no ônibus em movimento, feriram levemente um dos alunos, constrangeram um outro mediante violência e grave ameaça. Dificultaram, com emprego de violência física e psicológica, o exercício de direitos políticos dos estudantes em razão de suas convicções, danificaram o coletivo que presta serviço público de transporte”, afirma o promotor. Na ocasião, manifestantes chegaram a dizer que as pedras teriam sido jogadas pelos próprios adolescentes.(Foto: Mario Vassalo)

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