Estamos no mês de outubro e em plena primavera! Em Jundiaí há abundância de Ipês amarelos, o que torna a cidade mais linda! Muitas fotos foram enviadas para alegrarem nossos dias cansados de tantas notícias ruins.
Neste mês, há várias efemérides dignas de serem comemoradas. Ontem, dia 4, reverenciamos São Francisco de Assis, protetor dos animais, cuja história de vida é exemplar. Ele, ainda muito jovem, nascido em família abastada, rejeitou a fortuna – sob a indignação do pai – para cuidar dos pobres e dos animais. Dizem que conversava com os pássaros que vinham ao seu encontro! Tem muitos devotos, principalmente os que gostam de animais.
No dia 12, celebramos a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, cuja história também é maravilhosa: conta-se que alguns pescadores, já exaustos por jogarem suas redes e as puxarem vazias, ajoelharam-se e pediram ajuda a Deus. Após a prece, tornaram a jogar a rede e recolheram uma imagem sem cabeça, ao jogarem a rede novamente, recolheram a parte que faltava. Juntaram-nas e quedaram-se ante ela, pondo-a com respeito no barco. Ao tornarem a jogar as redes, estas vieram carregadas de peixes, o que consideraram um milagre. Era o ano 1745 e pescavam no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo. Daí a tradição de Nossa Senhora Aparecida ser a Padroeira do Brasil e ter muitos devotos. No entanto, em 1826, o Papa Leão XII, por solicitação de D. Pedro I, denominou São Pedro de Alcântara como Padroeiro do Brasil. O sobrenome Alcântara – do Imperador – foi agregado por devoção ao santo. A Padroeira Nossa Senhora Aparecida foi denominada pela crença do povo e aceita pela Igreja Católica em 1930, pelo Papa Pio XI.
O dia 12 é, também, o Dia da Criança, data esperada pelos pequenos com a mesma ansiedade que esperam o Natal.
No dia 15, comemoramos o Dia do Professor, categoria que está passando por dificuldades. Profissionais que tiveram que se adaptar a ministrar aulas on-line ficaram preocupados com a situação dos alunos que não tinham condições de acompanhá-las. Participei de “vaquinhas” feitas por professores objetivando aquisição de material para doarem aos alunos interessados nas aulas, aplicados e sem possibilidade de adquirirem um computador ou celular. Professores? Não! Esses são Mestres! Merecem nosso respeito!
Há na História do Brasil uma frase aludida a D. Pedro I, que dissera: “Se eu não fosse imperador, gostaria de ser professor!”
O dia 18 é Dia do Médico, cujo patrono é São Lucas, um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Essa comemoração é feita, também, em muitos países.
No dia 20 é comemorado o Dia do Poeta. Em São Paulo, foi criada por Brasil Vita e sancionada por Olavo Setúbal.
O dia 23 é o Dia da Aviação Brasileira e Dia do Aviador, homenagem a Alberto Santos Dumont, cuja vida e obra todos os brasileiros conhecem.
O dia 27 é o Dia Mundial da Oração Pela Paz, talvez o mais importante do mês de outubro para quem deseja, realmente, promover a paz.
No dia 29, temos o Dia Nacional do Livro, porque nesse dia, em 1810, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então, foi fundada a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Finalizando o mês, no dia 31, comemoramos o Dia Nacional da Poesia, em homenagem a Carlos Drummond de Andrade, que nasceu nesse dia. Antes, o Dia Nacional da Poesia era comemorado em 14 de março, dia do nascimento de Castro Alves. Em 2015, por solicitação do senador Álvaro Dias, foi modificado.
Como podemos ver, o mês de outubro é rico em datas destacadas para comemorações, tendo ainda algumas com menor repercussão como: Dia das Missões, Dia das Nações Unidas, Dia Universal da Anistia, Dia do Mar, Dia de Santa Teresa D’Ávila, Dia Nacional da Juventude e outras de somenos destaque.
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Aos profissionais que têm seu dia comemorado no mês de outubro, um abraço primaveril!
Segue uma trova de minha autoria: “Primavera! Lindas flores/ que enfeitando meu jardim/ fazem lembrar meus amores/ que há muito chegaram ao fim!”.
Para finalizar, a estrofe de Castro Alves: “Feliz aquele que semeia/ livros, livros a mão cheia/ e manda o povo pensar/ o livro, caindo n’alma/ é gérmen que faz a palma/é rio que faz o mar!”.(Foto: Thiago Leon/Santuário Nossa Senhora Aparecida)
JÚLIA FERNANDES HEIMANN
É escritora e poetisa. Tem 10 livros publicados. Pertence à Academia Jundiaiense de Letras, á Academia Feminina de Letras e Artes, ao Grêmio Cultural Prof Pedro Fávaro e á Academia Louveirense de Letras. Professora de Literatura no CRIJU.
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