Uma obra inacabada, bem ao lado do ginásio anexo do Bolão, quase passa despercebida para quem circula pela rua Rodrigo Soares de Oliveira ou pela avenida Pedro Soares de Camargo. A primeira fica em frente à obra e é separada dela pelo estacionamento do Bolão. A outra passa bem ao lado. A construção, orçada em R$1.878.888,68, começou em 2008 e deveria servir à Escola Superior de Educação Física (ESEF). Porém, a faculdade e a empreiteira se desentenderam. A ESEF já havia pago – com recursos próprios – R$ 1 milhão por algo que não foi entregue.
O local deveria abrigar vestiários para o ginásio anexo, salas de aula e multiuso, além de uma quadra. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí, a construtora que venceu a licitação não teria cumprido o que foi acordado. A faculdade rompeu o contrato e entrou na Justiça no ano seguinte, pedindo uma indenização cujo valor não foi divulgado.
Devido à crise econômica que Jundiaí enfrenta, a obra só será retomada quando houver recursos. Mas, para recomeçá-la, um novo projeto terá de ser feito. Com o projeto, um novo orçamento. E isto, a Prefeitura nem cogitou fazer isto já que não tem dinheiro. O local passou por perícia judicial que atestou a solidez das paredes e lajes. Isto significa que a estrutura que já está em pé poderá ser usado quando a obra for reiniciada.
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Quando o prédio estiver pronto, a direção da faculdade pretende ampliar sua utilização em relação às intenções originais. O local servirá para melhorar o atendimento para os alunos e comunidade que participa de várias atividades da ESEF. Por enquanto, alunos e comunidade ficarão observando apenas o esqueleto de uma obra que deveria estar concluída há pelo menos nove anos.
A CHARGE DO HUGO
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