O motorista Ronaldo Verdille e o fotógrafo José Aparecido dos Santos, o Zezinho, eram adolescentes, em 1989, quando assistiram ao show de Raul Seixas e Marcelo Nova. A apresentação ocorreu na Esportiva, clube cuja sede central ficava na rua XV de Novembro, e que recebeu grandes artistas. Roberto Carlos, Lulu Santos, Marisa Monte, Paralamas do Sucesso, Skank, Zezé di Camargo e Luciano e Capital Inicial foram alguns dos nomes que passaram pelo ginásio da Esportiva. Os dois, Zezinho e Ronaldo, foram testemunhas do declínio, da decadência, dos momentos finais de Raulzito, já bastante debilitado. Poucos meses depois, no dia 21 de agosto, Raul morreu.

Ronaldo lembra que Marcelo Nova e Raul estavam em turnê. O primeiro era vocalista da banda Camisa de Vênus que emplacou vários sucessos naquele final de década. Um deles foi “Eu não Matei Joana D’Arc’. “Lembro que o Marcelo começou o show com algumas músicas do Camisa e o público clamava pelo Raul”, conta o motorista que trabalhou na imprensa de Jundiaí por vários anos.

Rua XV de Novembro: sede central da Esportiva foi demolida e deu lugar a um condomínio
O ginásio da Esportiva: na quadra era montado o palco para os artistas que faziam sucesso nos anos 80
Quando Raul Seixas subiu ao palco, aparentava estar bem louco, segundo Ronaldo Verdille. “Ele entrou com dois caras. Não se sei se eram seguranças. Eles conduziram o Raul até o palco. Quando ele entrou, o público foi ao delírio”, lembra.
O Maluco Beleza, cantou as várias músicas entre elas os clássicas Maluco Beleza, Gita, Sociedade Alternativa. “Nesta última ele tentava ler a letra da música que fala sobre o que o cidadão pode fazer, porque é tudo da lei. Acho que o Raulzito fazia isto em todos os shows”, finaliza.
Zezinho dos Santos, assim como Ronaldo, estava na quadra da Esportiva e esperava apreensivo a entrada de Raul. “Quem conheceu sabe que o local era muito grande. E, naquela noite, estava lotado”, comenta o fotógrafo deixando claro que apesar das drogas e da bebida, da dificuldade para cantar, Raul ainda atraia multidões.
Pelas fotos acima fica claro que Zezinho não está exagerando. Mais um dado sobre o ginásio da Esportiva: os bailes e matinês de carnaval eram realizados nesta quadra. E, assim como nos shows, no auge, não havia espaço de sobra, inclusive nas arquibancadas.
Ao contrário de Ronaldo, o fotógrafo não percebeu se Raul tinha dificuldades para andar e cantar. Mas, com certeza absoluta, Zezinho sabe da importância do artista na MPB e rock brasileiros. “As músicas do Raul Seixas são eternas, atuais e cabem perfeitamente nos dias de hoje”, conclui ele.
(Foto principal: show Olympia, 1989, Norma Albano.  Ilustração abaixo: produto.mercadolivre.com.br)

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