Uma investigação sobre MOMENTO ECONÔMICO

econômico

Estamos caminhando de volta ao usual, depois do cenário atípico pandêmico. Bota atípico nisso. Nem nossos avós, ou avós dos nossos avós, vivenciaram tal circunstância. E como as coisas ficarão, analisando o horizonte econômico?

Historicamente, investigando registros, em episódios pós guerra como exemplo, tivemos certa atitude de irmãos uns com os outros, como pertencentes da mesma espécie, o que verdadeiramente somos. Porém, nos esquecemos disso em tempos de equilíbrio, como que anulamos essa parte. E a devastação provocada pela Covid-19, não diferente das guerras, produziu o mesmo efeito, inclusive o econômico. A angustia e necessidades básicas do coletivo nos uniu, se considerado o que grande parte das pessoas fizeram, ao longo Covid-19. E isso foi sob o mesmo objetivo de grupo: sobreviver – dar continuidade em nossa espécie. Porém, agora, com o vírus aparentemente sob controle, temos observado o contrário, assim, os resultados se desfecham em nós mesmos, em nós como comunidade.

Nosso país é rico, boa parte do mundo também, no sentido de abundância natural, de sustento, de insumos, etc. Ocorre que, dado o retrocesso de pandemia, que fomos pegos de surpresa, além de toda a devastação, nós também produzimos bem menos. Chegou a hora de melhorar o cenário econômico. Este é o anseio industrial. E nessa recuperação, a hiperprodução e concentração de dinheiro na parte bem menor da população, acaba gerando a oferta atual de bens materiais e produtos tão grande, que resulta em escassez de consumidores para tal. Como obter algo, se não houver condições financeiras, para a obtenção? Oferta é gigante, um cardápio variado, mas para quem? Cadê o público?

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O que é esperado num tempo próximo, filosoficamente falando, considerando as probabilidades na história, é a maioria percentual da população e massa trabalhadora ficando mais desanimada, considero que já está, só aumentará. Daí, os níveis de estresse também elevados, reduzindo mais a capacidade de produzir, ou produz como opção de sobreviver, só que com qualidade baixa, sem propósito, sem tesão. Mas aí, justamente, essa maior fatia da população é quem faz a roda girar, economicamente, lembrando das greves recentes de caminhoneiros, por exemplo. Estes camaradas têm o poder de parar nosso país. Assim, nosso sistema claramente se apresenta autolimitado, se dermos continuidade no modus operandi “do jeito que está”. Vale a pena refletirmos. Como lidar com a demanda atual? O que faremos uns pelos outros? E sobre aprendizados da vivência pandêmica? O que podemos extrair de bom e desenharmos melhor nosso futuro em grupo? Tenha um ótimo dia.(Foto: Instituto Claro)

DIOGO GOMES RIZZI

Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.

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