Neste mês, o coletivo Favela Sound System comemora 10 anos. Para celebrar a data marcante e que transmite muita resistência, o coletivo realiza uma festa na Praça Castello Branco (Francisco Miguel – s/n), neste sábado(7), em parceria com a Prefeitura de Campo Limpo Paulista, por meio da Secretaria de Cultura e Eventos. O evento começa a partir das 15h e conta com praça de alimentação, feira de artesanato, venda de discos de vinil, além de artistas convidados como King Poor e Laylah Arruda.
O coletivo foi criado pelo DJ Natan Nascimento (Puppa Nasty) e é o primeiro sistema de som dedicado à música reggae na região do interior paulista. “Levamos eventos culturais acessíveis para a região como forma de difundir a música reggae e sua mensagem como ferramenta de transformação pessoal, representatividade e resgate da cultura negra e latina”, comenta Natan.
Durante a trajetória do Favela Sound System, importantes conquistas aconteceram, como o lançamento do livro em parceria com o portal Groovin Mood, que mapeou e catalogou a maioria dos sistemas de som em moldes jamaicanos atuantes no Brasil até 2018. No mesmo ano, o coletivo participou do Soundtalk, que aconteceu na exposição “Jamaica, Jamaica!”, concebida pela Cité de la Musique – Philharmonie de Paris dentro do Sesc 24 de Maio, em São Paulo. O coletivo também desenvolveu e executou o projeto Educa Sound, que propôs uma circulação de eventos nos bairros descentralizados de Jundiaí.
Casos da DDM – Nesta sexta-feira(6), a partir das 19 horas, no teatro do Sesc Jundiaí, acontecerá uma leitura dramática e encenada de casos que compõem o livro “Delegacia da Mulher”, da autora jundiaiense Rosita Veras. Rosita foi investigadora-chefe da DDM de Jundiaí e é colaboradora do Jundiaí Agora, escrevendo crônicas quinzenalmente.
A direção geral da encenação é de José Renato Forner. No palco estarão os atores Aline Samsa, João Veras De Carvalho, Letícia Rosa, Marcela Harano. Claudinei Duran será responsável pela música. Após a apresentação, Rosita Veras participará de bate-papo e falará do processo de escrita e a vivência na Delegacia da Mulher. A autora Paty Lemes será a mediadora. (Foto acima: Letícia Rosa)
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