FLEXIBILIDADE COMPORTAMENTAL gera equilíbrio (Parte 1)

Neste primeiro artigo para o Jundiaí Agora vou tratar da flexibilidade comportamental. B.F. Skinner, notável psicólogo, tinha um grupo de alunos que havia realizado pesquisas com ratos em labirintos. E um dia alguém lhe perguntou qual era a diferença entre um rato e um ser humano. Devido a tal pergunta resolveram fazer um experimento para descobrir.

Então construíram um enorme labirinto adequado para um humano. Selecionaram um grupo controle de ratos e ensinaram a percorrer um labirinto pequeno atrás de queijo. E aos humanos ensinaram  percorrer atrás de  notas de dólares.

O resultado da pesquisa foi o seguinte:  os humanos aprenderam a percorrer o labirinto um pouco mais rápido que os ratos. Contudo, o que mais chamou atenção foi o resultado posterior, porque após  remover o dinheiro e o queijo depois de um certo número de tentativas os ratos pararam de correr o labirinto e os humanos não pararam.

Esta pesquisa demonstra como funciona a maioria de nossos comportamentos. Estamos acostumados a fazer quase sempre as mesmas coisas e assim obtendo assim os mesmos resultados.

A criança tem muita flexibilidade, brinca de “faz de conta” e desta maneira modela comportamentos. Nós já fizemos isto quando crianças e podemos continuar modelando de maneira mais consciente. Assim poderemos modificar muitos comportamentos e até nossa vida.

Não estamos “prontos”. Ainda somos pessoas em fase de evolução e crescimento, não importa a idade.

Quando interrompemos padrões antigos de comportamento percebemos mudanças que nos trazem bem estar, quando isto acontece  nos equilibramos e consequentemente ajudamos os que estão a nossa volta.

A maioria das pessoas age como um robô sem se dar conta que a vida e o mundo são belos.

LEIA TAMBÉM

OBSESSÃO PELA FELICIDADE, O SUICÍDIO E SEUS SINAIS SILENCIOSOS

Viver e sempre aprender, poderá ser muito gostoso se nos dermos a grande oportunidade de experimentar “coisas” novas.

Libertar-se de velhos hábitos e comportamentos fará o mundo e a vida parecer muito melhor.

Lembre-se de fazer o que seja o mais confortável, mas dê a você uma chance de mudanças. Caso sinta-se ainda muito limitado, tente romper os padrões de comportamento aos poucos. Falaremos sobre isto na segunda parte.


ROSELI SANTOS DE OLIVEIRA

É psicopedagoga; terapeuta cognitiva comportamental; máster trainer em PNL, life coach; licenciada em EMDR, terapia focada nos esquemas. Também é especialistas em hipnose Ericksoniana. Contato: www.corpo-mente.psc.br