GERAÇÃO Z: É possível aprender com ela(Parte 2)

geração z

Falamos no artigo anterior, sobre os desafios da Geração Z no mercado de trabalho e com estes jovens têm se tornado um desafio para gestores. Mas, uma pergunta sensata a se fazer é: até onde a integração e preparação é de responsabilidade da empresa? A resposta pode estar bem perto, dentro de casa! O preparo deveria começar com a ajuda dos pais. Pois, mesmo antes destes jovens entrarem no mercado de trabalho, a jornada pelo novo iniciasse na trajetória escolar. Educadores relatam os mesmos desafios e até mesmo outros bem mais específicos. E é onde a ajuda dos pais se faz necessária.

Para que estes jovens possam entender os desafios, os pais podem influenciar positivamente, mesmos já adultos, para que consigam um melhor desempenho em todas as áreas da vida. Umas das formas é estimulando o senso de responsabilidade, seja em trabalhos voluntários, tarefas domésticas ou a prática da recompensa tardia.

Conversar com os filhos pode ser essencial para que eles aprendam a lidar com frustações, pressão, para que possam aprender a ouvir, entender hierarquias. E fundamental, para o entendimento de trabalho em equipe, relacionamento interpessoal e até mesmo como ensinar algo para outra pessoa. As conversas podem conter exemplos reais trazendo uma ótica diferente, mas de alguém próximo sobre o mundo corporativo ou desafios da vida. Compartilhar as conquistas, o tempo necessário para alcançar objetivos, irá ajudar com a compreensão do que se deseja, com a trilha a ser percorrida.

Desafios no trabalho, com os estudos e nas relações… Parece que essa geração é muito complexa e não quer nada com nada. Mas, a verdade é que toda mudança de geração cria uma resistência por parte da sociedade. Foi assim também com os millennials! E cada geração tem as suas peculiaridades.

Mas, o acesso a toda a tecnologia, conforme apontado por muitos estudos, contribuem para que a Geração Z seja mais impactada com problemas de saúde mental, o que traz muita resistência e distorção do perfil de comportamento dela. A depressão já é considerada a doença do século, atingindo 25% destes jovens. E todo este acesso à tecnologia e internet leva a uma geração que usa comparação e validação como forma de aceitação pessoal. Isto acarreta angustia, frustação, sentimento de não pertencimento e crises de ansiedade, pânico, etc.  Além disto, com o acesso mais fácil a informação é muito comum que jovens se autodiagnostiquem com algum comportamento de saúde mental. Contudo, não buscam ajuda ou orientação correta.

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Todavia, a Geração Z também pode ser considerada a mais empenhada em buscar qualidade de vida. Muitos são os que buscam um estilo de vida mais ativo. Priorizam a estética, a saúde e o bem-estar. Por entenderem que a vida precisa estar equilibrada ou por seguirem algum influenciador, eles usam mais o tempo com prática de atividade física. Entendem a necessidade de descansar e reservar tempo para atividades que sejam prazerosas como ver filmes, séries, leitura…

Podemos aprender muito com a Geração Z e talvez devêssemos prestar mais atenção ao que eles estão tentando nos dizer, mas, também podemos contribuir para que eles tenham mais adaptabilidade neste mundo que vivemos. Como mencionei, todas as gerações trazem consigo a suas dores e amores. Precisamos buscar o equilíbrio entre elas para conseguimos viver em harmonia com o todo.(Foto: Gemini)

ROBERTA TEIXEIRA PERES

Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.

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