O historiador e arquiteto Roberto Franco Bueno encaminhou material para o Jundiaí Agora – JA – comentando a publicação ‘A História e Grandeza do Solar do Barão de Jundiaí’, no dia 4 de junho. Segundo ele, o solar existia bem antes de 1862, conforme citado no texto.
Segue o texto e ilustração enviadas por Bueno:
A aquarela datada de 1827, elaborada por John Burchell entre 1825 e 1827, durante viagem que este notável inglês fez pelo Brasil, constitui-se testemunho de inconteste valor, provando a existência do solar à época e, faz parte do acervo de cerca de cem pinturas, da “Public Library of Johannesburg” na África do Sul. Telas, aliás, de verdadeiro tesouro artístico e científico.
A data sobre o portal do Solar: “1862” refere-se à reforma do mesmo, projetada e realizada naquele ano em que contraíram votos nupciais, em solene festividade então ocorrida, a filha do Barão do Japy: Escolástica de Queiroz Jordão (depois, Guimarães) e o Tenente Coronel Médico Comandante da Guarda Nacional e Deputado à Assembleia Provincial, Adolpho Carlos Guimarães; o qual serviu na Guerra do Paraguai.
LEIA
A HISTÓRIA E A GRANDEZA DO SOLAR DO BARÃO DE JUNDIAÍ
Estão eles sepultados no Cemitério da Saudade em Jundiaí, sepultura esta conservada e de uso/concessão deste signatário, dada sua condição de descendente direto dos mesmos.
O solar foi sendo construído entre 1792 e 1802 – existência anterior a 1827- como descrito por este autor, em obra literária em conclusão, e está comprovada pela aquarela pintada por John Burchell, quando por aqui passou em 1827.
Note-se que a Catedral ainda não possuía as torres fronteiras, construídas pelo Barão de Jundiaí e seus filhos na segunda metade do século XVIII.
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