Os pais de uma menina de 11 anos descobriram, através das redes sociais, que ela mantinha relacionamento amoroso com um homem de 26 anos. O caso foi parar na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí onde os policiais se depararam com os detalhes sórdidos do caso.
Um morador da vila Rio Branco, namorado da tia da garota há três anos, é acusado de abusar da menor. Segundo policiais, ele fez fotos e pelo menos um vídeo que não deixam nada a dever para um filme pornográfico. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável. A Polícia investiga se ele se relacionou sexualmente com outras crianças.
No dia 19 de janeiro, os pais da vítima chegaram em casa e não a encontraram. Porém, ela havia esquecido o celular. No whatsapp, os pais descobriram conversas picantes entre a menina e o rapaz. Quando a filha chegou, confirmou que tinha um caso com o namorado da tia desde 2016 e que ele dizia que a amava. A garota contou também que eles já tinham se beijado na boca e que ele passava a mão pelo seu corpo.
Quando soube que a sobrinha vinha se relacionando com o rapaz, a tia dela tentou se matar cortando os pulsos. A mulher ficou inconformada já que “tinha levado o namorado para dentro da casa de parentes”. Ele produziu fotos e um vídeo pornô da vítima quando dormia na casa da família. A menina também tentou se matar.
Revoltados, os pais levaram o caso à DIG. Os policiais Gigio e Vanessa, coordenados pelo investigador-chefe Almir, conversaram com ele e descobriram que ele começou a assediar a vítima em 2015. Os investigadores tiveram acesso ao celular do rapaz e viram fotos pornográficas da menina enquanto dormia. O rapaz aparecia nu ao lado dela. Também havia um vídeo no qual ele tirava a calcinha da garota e mexia nos órgãos genitais dela.
VEJA TAMBÉM:
HOMEM ROUBA R$ 40 MIL E CÂMERA DE SEGURANÇA DE LOTÉRICA
EM DOIS ANOS, NÚMEROS DA CRIMINALIDADE EM JUNDIAÍ SÃO BEM PARECIDOS
Os policiais civis desconfiam que o rapaz esteja envolvido em outros estupros de crianças. Ele foi liberado. Quem tiver outras informações que possam ajudar a Delegacia de Investigações Gerais deve ligar para o telefone 4521-6806 ou para o Disque-Denúncia, no 181. Não é preciso se identificar. (foto acima meramente ilustrativa: tribunadoceara.uol.com.br)