A Irlanda, terra da cerveja Guinness, também reserva paisagens incríveis, a começar pelas ruínas de 30 mil castelos em estados diversos de preservação. Sem contar os 7 mil pubs que garantem muita diversão. Mas, tem cinco lugares que são imperdíveis e não podem faltar no seu roteiro:
Cliffs of Moher(foto principal) – Os penhascos de Moher são a atração turística mais famosa da Irlanda — e palco do início do livro Amor & Sorte, de Jenna Evans Welch. Se estendendo por 14 km e chegando a 214 m de altura no seu ponto mais alto, já foram cenários de diversos filmes, como A Princesa Prometida (que, veja só você, tem livro na Intrínseca também!), Casa Comigo e Harry Potter e o Príncipe Mestiço.
Um dos principais cartões-postais dos penhascos é a O’Briens Tower, construída como uma torre de observação em 1835. Próximo a ela, hoje em dia, há um centro de visitantes, com lojinha e café.
Malahide Castle – Um dos castelos mais icônicos da Irlanda, o Malahide Castle fica a meia hora de trem da capital Dublin. A construção, que foi iniciada em 1185, foi um dos castelos que por mais tempo pertenceu à mesma família — o clã Talbot, por quase 800 anos.

Entre suas paredes de pedra, é possível encontrar uma bem preservada coleção de mobílias de época, incluindo um salão medieval que já foi palco de diversos banquetes e eventos históricos e que tem sua cota de histórias de espíritos e assombrações que ainda habitam o local. Atualmente, o Malahide é propriedade do governo Irlandês e foi transformado em um museu. Ao redor do castelo há ainda um parque, hoje aberto ao público, que já foi palco de shows de Eric Clapton, The Cure e Arctic Monkeys.
Glendalough – No século VII, um grupo de monges procurava uma região afastada nos arredores de Dublin para a construção de um monastério. Ao explorar as Montanhas de Wicklow, o grupo religioso se deparou com um vale arborizado e marcado por seus dois lagos. A área foi denominada de Gleann Dá Loch — vale dos dois lagos. Ao longo dos anos, Glendalough foi recebendo mais fiéis e crescendo, até que em algum ponto entre os séculos X e XII foi abandonada — e não se sabe exatamente o porquê.

O resultado para visitantes quase mil anos depois é um cenário pitoresco, no qual cruzes celtas e ruínas católicas surgem do meio de um bosque — a experiência mais próxima de ser transportado para a idade média, a menos de 1h de Dublin.
The Burren – A primeira vista, o Burren pode não parecer o lugar mais interessante do mundo. O próprio nome da região em irlandês já ilustra isso: Boíreann quer dizer “lugar pedregoso“. No entanto, a região é um ambiente tão alienígena que concentra 70% de toda a fauna irlandesa. Além disso, contém uma vasta presença de plantas de biomas completamente diferentes colocando lado a lado exemplares da fauna do Ártico e do Mediterrâneo.
O Burren tem um clima muito quente para o Oeste da Irlanda, com máximas de 15ºC no verão e mínimas de 6ºC no inverno — enquanto o resto do país pode chegar a temperaturas abaixo de zero —, além de receber o dobro de chuva do que a média de Dublin, capital do país e cidade cujo lema é “Se você não gosta do clima de Dublin, espere cinco minutos”. Fica no condado de Clare, próximo ao item anterior da nossa lista, e é hoje um parque nacional.
Skellig Michael – Quem poderia acreditar que a menor distância entre a Terra e uma galáxia muito, muito distante passaria pela Irlanda?
Perdida no meio do Oceano Atlântico, no sudoeste Irlandês, há uma pequena e remota ilha, marcada por seus icônicos dois picos e um vale. A Skellig Michael, ilhota afastada da maior parte da costa irlandesa, ganhou fama internacional ao ser palco para a nova trilogia de Star Wars. Sim, o planeta Ach-to, lar do primeiro templo Jedi e morada de Luke Skywalker após seu exílio, é real e tão irlandês quanto debater qual batatinha chip é a melhor (uma discussão muito complexa em solo Irlandês).
Nomeada como Patrimônio Mundial pela Unesco em 1996, a Skellig Michael tem importância arqueológica ímpar por abrigar um monastério do século X em surpreendente estado de conservação. Também é uma área de proteção ecológica, por conta das diversas populações de pássaros marítimos presentes no local, em especial os papagaios-do-mar, tão abundantes na ilha que a produção de Star Wars resolveu que seria mais fácil incorporá-los às cenas filmadas ali do que removê-los digitalmente — e foi assim que surgiram os Progs, as intrometidas criaturas que adoram incomodar Chewbacca.

CONCEIÇÃO PACHECO
É jornalista e adora viajar. Acompanhe pelo instagram.com/conceicao_pacheco/
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