Mulheres que Inspiram – Um olhar sobre as mulheres da instituição Maria de Magdala foi tema de exposição, em comemoração a “Dia da Mulher” , no JundiaíShopping, através de retratos belíssimos feitos por Flávia Fontes. Fotos com alma.
Ao lado de cada foto, uma frase delas como: “Aprendi que força e amor andam juntos. Para seguir em frente é preciso cuidar de si, ter fé e nunca desistir”. “A vida passa, mas o bem que plantamos permanece para sempre”. “Ser mulher é ter a coragem de ser e estar onde quiser. Com respeito, fé e determinação descubro a cada dia que posso conquistar tudo o que sonho”. “Aprendi com as mulheres de minha vida que força é transformar sonhos em ação. Hoje, sigo para ser exemplo e lembrar que toda mulher pode tudo”. “Todos os dias sou a mulher que escolho ser: aquela que sente, que luta e que se supera”. “A vida é feita de caminhos e sempre há um a seguir. Com acolhimento e apoio, toda mulher pode se transformar e conquistar seu espaço”. “Descobri minha maior força ao me tornar mãe. Acreditei na minha capacidade e, com garra, transformei desafios e conquistas.”
Na abertura, um painel do qual transcrevo parte do texto: “Em um mundo onde as narrativas se entrelaçam, retratar mulheres que inspiram outras mulheres é abrir espaço para testemunhos de força resiliência, empatia e determinação. Mulheres tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas. Que a cada passo em direção ao autoconhecimento e à afirmação de sua voz se tornam também faróis de esperança para outras, mostrando que é possível superar limites e alcançar sonhos, mesmo em meio às tempestades da vida. (…) Suas histórias falam sobre coragem, amor, empatia, solidariedade e pertencimento. Revelando a força que surge principalmente quando se unem. E nesta homenagem às mulheres celebramos não apenas as conquistas visíveis, mas também as pequenas ações do dia a dia que, somadas, também têm o poder de transformar. Não são apenas imagens, são histórias de vida. Cada mulher tem sua trajetória, mas todas elas carregam com orgulho sua verdade, sua força e, ao mesmo tempo, mantêm a leveza e o amor no centro de tudo”.
Emocionei-me demais. Muitas das mulheres que conheci nos meus 13 anos, em 1967, perambulando pela proximidade de casa, marcaram meu coração e despertaram o sonho de um dia estar com elas. Isso começou em outubro de 1982, quando o inesquecível Dom Roberto Pinarello de Almeida me convidou a iniciar na Diocese a Pastoral da Mulher – Santa Maria Madalena. Na época, elas vagavam pelo centro da cidade. Mais tarde, em 1995, vimos a necessidade de criar um ONG e nasceu a Associação Maria de Magdala.
OUTROS ARTIGOS DE MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE
Inúmeras mulheres que conheci eram apenas borrões – Gatas Borralheiras – nas esquinas cinzentas, nos bares embriagados, nos becos escuros… Filhas de todos os tipos de miséria, sob o olhar insensível e de uso da sociedade.
O JundiaíShoppping as elevou ao piso das inspirações. Ver-se através das fotos foi motivo de alegria e empoderamento. Realmente, elas inspiram resistência para transformação, embora tenham sido surradas pela vida. Gratidão ao JundiaiShopping e a todos que construíram a exposição.(Foto: JundiaiShopping/Divulgação)

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE
É professora e cronista
VEJA TAMBÉM
PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES