A economia do ÓCIO

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Este texto é uma recomendação de leitura. E não, não é um convite para se tornar um vagabundo. Já faz um tempo que me deparei com a capa do livro Economia do Ócio. Na hora deu até arrepio, como um gato ouriçado, quando fica descontente com algo. Meu pensamento à primeira vista: essas páginas falam de ficar ocioso e, se tem uma coisa que não posso, é ser ocioso. Tenho muito o que fazer, o que entregar, o que cuidar. Vou pular fora… buscarei outro título do Bertrand Russel (pensador que estava estudando na ocasião). Porém, não, é um livro sensacional – A economia do Ócio – e falo brevemente sobre ele, mas não da história dele, para que você tenha chance de descobri-lo numa leitura.

É um clássico, embora pouco divulgado ou “marketeado”. Paul Lafargue e Bertrand Russell, abordam questões da sociologia, da economia e da política fundamentais, ampliando o campo de visão sobre o ócio. Trabalho e o ócio, têm similitude, se interconectam, ou deveriam se interconectar. Tempo de ociosidade faz produzir. E produzir bem. Soou estranho?

Recentemente, estive no trabalho, presencialmente, quando uma colega muito querida disse: “estou tão atarefada que não sei nem por onde começar. Faz uns 20 minutos que estou clicando no Outlook. Vejo se chega e-mail, depois clico no Google, e daí clico no Microsoft Teams e volto pro Outlook novamente”. Simples assim, um círculo vicioso, automático, que parece produtivo (visualmente), mas totalmente improdutivo. Tipo 20 minutos de gestação de nada, para nada, no meu ver. Trocando ideias, tínhamos mesma opinião, de fato, estava bem improdutivo.

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Pensando no exemplo acima, Economia do Ócio, o livro, trata muito da criatividade. O tempo em si, ociosidade, faz parte do processo produtivo de qualidade, de contribuição de grupo e também uma missão, negligenciada muitas vezes por nós. Recomendo ler, um pincel histórico da nossa evolução, também de tipologias de retrocessos, e de uma projeção do “por vir” – claro que, estimado, com um olhar tendencioso. Tenha um ótimo dia!(Foto: Mercado Livre)

DIOGO GOMES RIZZI

Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.

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