ÔNIBUS: Por hora, nada de reajuste. Faixas Azuis são descartadas

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No dia 13 do mês passado, o então prefeito Luiz Fernando Machado convocou sessão extraordinária para a votação do projeto 14.500/2024 que trata da licitação para concessão de operação e exploração dos serviços de transporte público. A proposta foi aprovada com 14 votos. No mesmo dia, a equipe de transição do então prefeito eleito Gustavo Martinelli(União Brasil) divulgou nota, informando que não houve diálogo para a aprovação do projeto. Hoje, a Prefeitura avalia o projeto e os pontos positivos e os que necessitam de ajustes. Só então é que o novo contrato será fechado. Em dezembro, o temor era de que a aprovação do projeto acabasse com o subsídio vigente e a tarifa do ônibus sofresse aumento. Ainda no dia 13 de dezembro, a Prefeitura divulgou que o subsídio seria mantido. Questionada sobre um possível aumento de da tarifa dos ônibus, a nova administração explicou que “ainda não há previsão imediata de reajuste na tarifa. Porém, o assunto exige monitoramento permanente e está condicionado a diversos fatores, como custo, demanda de passageiros e suporte dos recursos orçamentários sobre o subsídio vigente”.

Meio ambiente e trânsito – O novo contrato de concessão considerará alterações de números de linhas, itinerários e aumento de frota operacional, com o propósito de otimização do serviço. Sobre o uso de ônibus elétricos, a Prefeitura explicou que já há na frota veículos em operação no padrão Euro-6, a versão mais atualizada exigida pelos padrões da União Europeia. No novo contrato de concessão haverá a exigência do uso de novos modelos que atendam às exigências ambientais, movidos por energia elétrica ou outras fontes, como hidrogênio, gás ou até mesmo por tecnologias ainda em desenvolvimento, com tendência à redução ou a zerar a poluição. Quanto às melhorias na mobilidade, estão em andamento estudos para a realização de mudanças estruturais de gargalos de circulação em determinados horários, em vias como o Viaduto Sperandio Pelliciari, na vila Argos, e outras ruas do Vianelo e do Bonfiglioli, por exemplo.

A implantação das Faixas Azuis para motociclistas não terá continuidade na atual gestão. A anterior pediu a Secretaria Nacional de Trânsito autorização para realização de testes nas vias urbanas de Jundiaí, nos mesmos moldes do que acontece na cidade de São Paulo. Segundo a atual gestão, “as Faixas Azuis são solução importante para grandes corredores de circulação e que Jundiaí, por conta do comprimento reduzido comparado de suas vias e pela grande oferta de saídas a partir deles, não comporta esse tipo de implementação”. Sobre a possibilidade de implantação de rodízio de carros na cidade, a fluidez e segurança das ruas vêm sendo monitorada. O objetivo é aprimorar alternativas como o transporte coletivo e incentivar a redução do uso de veículos leves como forma de reduzir o impacto ambiental. O Executivo não entende que a cidade precise, neste momento, do rodízio.

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