O ex-gestor de Governo e Finanças, José Antônio Parimoschi, tem o apoio do prefeito Luiz Fernando Machado. E dos ex-prefeitos Miguel Haddad e André Benassi também. Ele é pré-candidato a prefeito pelo PL nas eleições de outubro. Fora da Prefeitura, ele afirma que continua trabalhando e ouvindo muito. Sobre os apoios já declarados, Parimoschi lembra que a continuidade é essencial para os projetos que estão em andamento Nesta entrevista, ele fala sobre a atual rotina, escolha e papel do futuro vice-prefeito, relacionamento com o Governo Federal e Assembleia Legislativo, em caso de vitória. Confira:
Na Prefeitura você é conhecido como workaholic, uma pessoa que não para de trabalhar. Como está sendo para você este período afastado?
Sempre trabalhei muitas horas por dia. E, apesar de ter deixado a Unidade de Governo e Finanças por conta da missão que recebi do Luiz Fernando para ser o pré-candidato a prefeito de Jundiaí, o ritmo de trabalho não mudou. Pelo contrário, continuo a acordar muito cedo e voltar tarde para a casa. São décadas de vida pública, ainda que nos bastidores da Prefeitura e do Governo do Estado. Agora, o contato com a população tem sido em linha direta, porque acredito piamente que quem ouve mais, erra menos. Quem acompanha a minha trajetória costuma dizer que não poderia mesmo seguir outro caminho que não fosse disputar a Prefeitura de Jundiaí neste ano.
Parimoschi, o que o senhor vem fazendo como pré-candidato? Qual é a sua rotina hoje?
Minha rotina de trabalho não mudou. O que mudou foi o endereço. Até abril, saia de casa para o Paço para fazer uma Jundiaí melhor, diariamente. Hoje, como pré-candidato, saio de casa cedo e volto muito tarde, todos os dias. Tudo isso faço para estar perto das pessoas, identificar necessidades e planejar soluções, que mantenham Jundiaí em destaque, como conseguimos fazer nos últimos anos da gestão do prefeito Luiz Fernando. E estou feliz com a receptividade que tenho recebido nas ruas, que reconhecem o quanto Jundiaí evoluiu, cresceu e melhorou a vida das pessoas nos últimos anos. Seguirei ouvindo nossa gente, por todos os bairros de Jundiaí, pois, quem ouve mais erra menos

André Benassi e Miguel Haddad, além do Luiz Fernando, é claro, já declararam voto em você. Qual a importância destes apoios?
Sem dúvida, os apoios do André e Miguel são de muita relevância, de muita força, e que consolidam, na minha opinião, o patamar de excelência que Jundiaí alcançou durante o governo Luiz Fernando, do qual participei ativamente nos dois mandatos. Além disso, são prefeitos com histórico de grandes realizações por Jundiaí, conhecem a cidade em seus mínimos detalhes e acreditam na competência do meu trabalho e compromisso com as pessoas, e desejam que isso continue.
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Os dois ex-prefeitos já disseram em entrevista para o Jundiaí Agora que votarão em você por considerá-lo um grande gestor, uma pessoa que sabe administrar. E o lado político de ser prefeito? Você está preparado para negociar, lidar com uma possível oposição na Câmara e até mesmo tomar medidas impopulares se necessário, suportando as críticas que virão depois?
Estou na política há três décadas e passei por todas as esferas, federal, estadual e municipal. A experiência técnica e política são os fatores que me capacitam a disputar a eleição para prefeito. A vida é feita de escolhas, e gerir uma cidade é equivalente. O prefeito precisa fazer as escolhas certas, baseadas no apoio do time técnico, para que a cidade avance e alcance os indicadores desejados. Em 2017, quando o prefeito Luiz Fernando assumiu a cidade e eu a gestão de Governo e Finanças de Jundiaí, o ano foi o mais desafiador da minha trajetória até então. Foi necessário adotar medidas bastante duras para conseguir adequar as contas da cidade, pagar os fornecedores e servidores, e conseguir recuperar o respeito que Jundiaí sempre teve, desde as gestões de André Benassi, Ary Fossen e Miguel Haddad. Os resultados podemos conferir hoje, com a cidade entre as melhores economias nacionais e paulistas, melhor cidade para se viver, destaque entre investidores internacionais e, a Cidade das Crianças, sede brasileira da Rede Latino-Americana – Cidade das Crianças.
Nas mesmas entrevistas Miguel, André Benassi e o atual prefeito falaram da necessidade de continuidade de um trabalho que está dando certo. Porém, todo prefeito eleito quer deixar sua marca, com um projeto diferenciado ou obras. Qual será a marca de uma possível gestão Parismoschi?
O legado do período Luiz Fernando precisa ser mantido e novas conquistas estão sendo preparadas. Somos reconhecidos pela qualidade de vida, pela potência da nossa economia, pela preservação ambiental, saúde, saneamento e educação de qualidade. Além de sermos a Cidade das Crianças. A continuidade é essencial para a conclusão de projetos grandes, como por exemplo, a construção de um novo reservatório de água.
O Ricardo Benassi é pré-candidato a vice na chapa encabeçada pelo Gustavo. O André Benassi, segundo o Ricardo, disse que o ajudará nestas eleições ao mesmo tempo que apoia você. Como vê esta situação?
André Benassi ajudou a construir a Jundiaí que temos. Converso sempre com ele e a sua expectativa é de que o próximo prefeito de Jundiaí possa dar continuidade a uma gestão realizadora, com entrega de resultados. O apoio dele à minha pré-candidatura se deve a eu estar comprometido com esses propósitos, por ele conhecer há muito tempo e saber da minha capacidade para o trabalho. Foi um dos meus mentores de vida pública. Comecei minha carreira política pelas mãos dele, e o seu reconhecimento e apoio públicos sobre a minha pré-candidatura são sólidos.
Hoje você está no PL. O presidente Lula é do PT. Como será a relação entre a Prefeitura de Jundiaí e o Governo Federal?
Antes mesmo de ser pré-candidato à prefeitura, sempre tive compromisso com a agenda de desenvolvimento de Jundiaí, que leva em conta os interesses das pessoas que vivem aqui. Sou municipalista e acredito na política mais próxima do cidadão. Defendo o lema ‘menos Brasília e mais Brasil’, para que as coisas saiam do papel mais rápido. Brasília é muito distante das necessidades das pessoas. Se o governo federal quiser dialogar conosco sobre essa agenda de desenvolvimento, querendo construir conosco projetos em favor de Jundiaí, terá a minha total disposição. Penso que o governo federal, que fica com a maior fatia dos recursos, precisa iniciar um processo de diálogo com os municípios brasileiros e mostrar que agenda quer implementar para melhorar os serviços públicos para os brasileiros.
Vice-prefeito: Existem várias especulações. Já se falou nos vereadores Antônio Carlos Albino e no Cristiano Lopes. Também ouvi comentários de que você poderá ter uma mulher como vice. Isto já foi definido?
Temos um grupo político interessado que Jundiaí continue a dar certo e persista no caminho do desenvolvimento. E nossa expectativa é escolher um nome que contribua para isso.
Qual papel terá o vice na sua gestão?
O vice precisa ter necessariamente um perfil que fortaleça o projeto e o programa de governo que vamos apresentar para a população. O vice não pode ser figurativo.
Aliás, a convenção para ratificar seu nome e do vice já tem data? Se sim, quando será?
A data da convenção será divulgada em breve pelo diretório municipal do PL.
Se você for eleito, pretende manter a estrutura de gestores que atuam hoje na Prefeitura ou haverá mudanças significativas? Além disto, pretende criar novas unidades de gestão ou reduzi-las?
Tive a missão, ainda em 2016, de criar o Plano de Governo do Prefeito Luiz Fernando Machado que já fez profundas alterações na estrutura organizacional da Prefeitura. Com gestão focada em resultados, redução de secretarias, redução de cargos comissionados e equalização das contas municipais para reverter a crise e voltar a investir para o bem da população. Temos resultados positivo e, por isso, o objetivo é, cada vez mais, melhorar as entregas e a qualidade dos serviços para a população. O nosso Plano de Governo está sendo construído com o objetivo de fazer o melhor para Jundiaí e para as pessoas. Estamos dialogando com setores da sociedade e ouvindo as pessoas nesse momento. Iniciaremos um novo ciclo e faremos ajustes para melhorar a gestão da cidade.
Hoje Jundiaí não tem deputados estaduais nem federais. Propostas para a cidade são raras de se ver nos sites da Assembleia Legislativa do Estado e também da Câmara Federal. Como você pretende lidar com esta questão se for eleito, Parimoschi?
A missão do prefeito é gerir a cidade de maneira a ampliar a eficiência da máquina para entregar mais e melhores serviços para as pessoas. Se pudéssemos contar com representantes na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, muitos recursos poderiam ser encaminhados via projetos para a cidade, o que auxiliaria o poder executivo municipal. Um exemplo claro disso, quando Miguel Haddad foi deputado federal, ele encaminhou mais de R$ 40 milhões de emendas para o Hospital São Vicente e para a saúde de Jundiaí. O reconhecimento do trabalho dos políticos da cidade para as vagas legislativas é um processo que precisa ser valorizado pelos eleitores da nossa cidade.
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