PROFESSORES

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Ainda que considerável atraso escrevo para homenagear os professores pelo transcurso do seu dia em 15 de outubro passado. Por absoluta desatenção descuidei do calendário e da periodicidade desses meus artigos e por isso só agora seguem estas palavras. Cumpre esclarecer que desatenção e falta de memória são dois dos meus mais frequentes atributos, assim, quem me conhece sabe que fazem parte do meu cotidiano e, implicitamente, me desculpam por essas ocorrências.

Sou professor vindo de uma família de professores. Meu pai, meus avós, tios, primos tanto do lado materno como do paterno são ou foram professores e temos, todos nós, um orgulho muito grande da nossa profissão. Não fazemos parte do bloco que desprestigia a carreira do magistério, mas dos que valorizam intensamente esta carreira imprescindível ao desenvolvimento de qualquer nação. Por nossas mãos passaram e ainda passam tanta gente que só alcançou suas metas porque fizemos parte de suas vidas.

Durante a pandemia que nos assolou em tempos recentes acompanhamos os respeitos pelos que estavam na chamada linha de frente, sobretudo os ligados às áreas da saúde pela coragem de enfrentar uma adversidade cuja letalidade atingiu tantos de nós. Entretanto, muitas outras profissões também devem ser lembradas, pois foi graças às suas atuações que conseguimos superar momentos tão difíceis sem descontinuar atividades fundamentais ao desenvolvimento humano. É o caso de tantos professores aos quais se somaram os demais servidores da área educacional, que de um dia para outro transformaram as salas de visita das casas de seus alunos em salas de aulas. Os professores aprenderam a usar inúmeros meios virtuais e a distância para continuar as atividades educacionais assegurando que processos de aprendizagem de seus alunos não fossem interrompidos. Com muita criatividade, persistência e resiliência, impediram que o período longe das escolas se transformasse em um tempo perdido ou um vácuo na formação escolar regular. Mesmo neste país imenso de tanta diversidade quase sempre foram encontradas formas de possibilitar que os mínimos para uma retomada estivessem presentes.

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Parabéns aos professores e também ao incontável número de famílias que assumiram o papel de coadjuvantes dos mestres na continuidade da construção do conhecimento de nossas crianças e jovens. Esta experiência “docente” de muitos pais, tios e avós, fez com que eles percebessem com clareza a grandeza da profissão do magistério e valorizassem ainda mais aqueles que a exercem. A escola saiu fortalecida e sua importância revitalizada.

O exercício da atividade docente não é um sacerdócio é só uma profissão, digna como as demais, mas de uma importância capital para todas as outras profissões.(Foto: Germano Rorato/Nova Escola)

FERNANDO LEME DO PRADO

É educador

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