Rafael Purgato, ex-vereador de Jundiaí e professor, diz que existe preconceito dentro da Câmara Municipal quando o assunto é homossexualidade. Ele revela não se preocupar com perdas e ganhos ao declarar-se gay. E pode, inclusive, ser candidato a prefeito, caso o PCdoB ache que seu nome seja o ideal. A continuidade da entrevista iniciada ontem:
Como lidava com a homossexualidade durante o mandato?
Ao longo do mandato não tinha como eu dizer que eu era um LGBT na Câmara. Eu ainda estava entendendo minha vida e parte dos vereadores não tinham esta preocupação. Lá, eu tinha colegas. Tinha um bom relacionamento com todos. Mas não eram pessoas com quem poderia falar o que estava ocorrendo comigo. Ali dentro há muito preconceito. Mas comigo não houve porque não sabiam. Podiam até desconfiar. Mas não tinham confirmação. Enquanto vereador sempre apoiei a pauta LGBT. Propus a criação do Conselho Municipal que trata da população LGBT. Não fui o autor, mas defendi a inclusão da Parada no Calendário Municipal de Eventos. Participei de debates e reuniões sobre o tema. Eu fui uma referência no encaminhamento de demandas e discussões a respeito deste assunto.
E o seu futuro político? Não teme perder votos dos mais conservadores?
Estou muito tranqüilo em relação a isto. É claro que pelo meu histórico político sou visto como um possível candidato nas eleições do próximo ano. Depois da campanha de 2018 decidi me organizar, pensar no que iria fazer. Estava terminando uma especialização em Educação Pública pela Universidade Federal de São Paulo. Coloquei como prazo o próximo mês. De agosto para frente vou pensar no que fazer na política. Deixei meu nome à disposição do PCdoB para a Câmara Municipal ou até para a Prefeitura de Jundiaí. A esquerda precisa ter novas lideranças, referências com projetos para cidade. Sei que com a minha experiência, formação pessoal, posso contribuir. Não descarto possibilidade de ser candidato a prefeito.
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Quando me decidi casar novamente não me preocupei com os votos que iria ganhar ou perder. Acho que a gente não pode pautar a vida pela política, que é algo muito instável. Uma hora você ta no topo, outra no vale. Optei em buscar a felicidade me casando. A política verei daqui para frente , o que vou construir. Dos mais próximos, da minha convivência, quem se afastar é porque não era parceiro de verdade. Por outro lado, poderemos agregar mais pessoas, o que será ótimo. A pauta LGBT deve estar em qualquer função que eu me candidatar. Não só por eu ser, mas por ter uma população que sofre muito e que interage com o sistema público de forma ruim para tratar doenças, relatar abuso. Não adianta só atender alguns setores e deixar outros de lado. É preciso respeitar as pessoas como são. Sem isto, continuaremos numa sociedade em conflito. E isto não é bom. É preciso um ambiente de paz e prosperidade, independentemente da cor, orientação sexual, faixa de renda, idade. Este sempre foi o norte da minha atuação política.(Fotos do casamento: Marckinhu Fotografia)
Amanhã, na última parte, o ex-vereador contará como foi a festa de casamento…
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