Hoje, a rua Anchieta é considera uma das mais bonitas da cidade. Possivelmente é a mais bela. As copas das árvores frondosas se encontram e formam um túnel verde magnífico. É verdade que as espécies de árvores ali plantadas não foram bem escolhidas. Quebram as calçadas e galhos sempre despencam em dias de chuva. Mas, o que conta hoje e aqui é a belezura da rua Anchieta que nem sempre foi assim. Duvida? A foto principal foi tirada em 1949, a partir do que hoje é a Praça dos Andradas, aquela que abriga a Polícia Militar no centro da cidade Atenção especial para as galinhas ciscando no meio da rua, o cão tomando sol na calçada. Era uma Jundiaí sem a mínima pressa de ver o tempo passar…
Quando chovia era um barreiro só. Impossível imaginar que a foto acima é da rua Anchieta. Mas é. Não precisava ser um gênio para perceber que era preciso pavimentá-la. Neste trecho, as calçadas já estavam sendo construídas. Os carros, ao fundo, estão na altura da rua Eduardo Tomanik…
Já aqui, os preparativos para os paralelepípedos. E onde estão as árvores que dão o charme especial desta via? Nada delas. (Foto Ideal)
Para quem não tem um GPS na cabeça, a rua Anchieta é a continuação das antigas ruas da Boa Vista e Adolfo Gordo (atuais Zacarias de Góis e Paula Penteado, respectivamente). Começa na Chácara Urbana, onde famílias ricas construíram grandes casas nos anos 1950. O estilo da arquitetura era modernista, acompanhando a recém-inaugurada Brasília. E tinha de haver muito verde.
O tempo foi passando e os casarões foram sendo transformados em consultórios e clínicas médicas, além de laboratórios. Esta característica se mantém até hoje…
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