CALENDÁRIO mudou. Mas a rotina continua a mesma

calendário

As festas terminaram e com elas os excessos de comidas e bebidas (adeus ao panetone, tender, chester, frutas secas, uvas passas). Agora é hora de encarar os 366 dias de 2024, já que esse será um ano bissexto, ou seja, com o acréscimo de mais um dia. Mas nem bem digeri o salpicão da ceia de Natal e já se passaram quase duas semanas deste novo ciclo, o tempo não para, como diz a música. Pensando racionalmente, no que a sua vida ou a minha vida mudou nessa virada de ano, a não ser o fato de ficarmos mais velhos? Trocamos de calendário, mas nossa rotina continua a mesma.

Claro que é muito prazeroso festejar o Ano Novo, reunir a família, estourar uma espumante, degustar aquele cardápio especial. Mas quando a festa termina, cada um vai para sua casa e no dia seguinte a realidade bate à nossa porta. A vida continua, ou seja, nossos problemas, nossos medos, nossos dramas pessoais e familiares não desaparecem depois da meia noite do dia primeiro de ano.

Ao acordarmos da ressaca do Réveillon temos de encarar o retorno ao cotidiano, o que inclui preocupação com as dívidas e os pagamentos das contas que se avolumam no início de cada ano. E muitas vezes são acrescidas por gastos extras com os itens das ceias de Natal e da virada do ano, compras de roupas novas e de presentes para a família. E para piorar, não podemos nos esquecer dos indefectíveis gastos com IPTU, IPVA. E quem tem filho pequeno ainda tem matrícula, material escolar. O ano nem começou e nossas inquietações já ultrapassaram o segundo semestre. A ansiedade(e o calendário) nos engolem.(Foto: Karolina Grabowska/Pexels)

OUTROS ARTIGOS DE VÂNIA ROSÃO

PRIMEIRO NATAL SEM ELA

PISCOU… É NATAL!

CARTINHA ESQUECIDA

Analisado friamente esse princípio de ano podemos vislumbrar que o calendário mudou, 2024 nem bem começou e já está em rota acelerada para o seu final. Mas não precisamos compactuar com essa vibe. Quem deve pautar nosso próprio ritmo de vida somos nós mesmos. A vida não é uma corrida de São Silvestre, onde o corredor só consegue olhar para a faixa de chegada. Podemos fazer o mesmo percurso caminhando, olhando ao redor, vendo as pessoas, a paisagem, curtindo os momentos. Com certeza também chegaremos ao final, e teremos aproveitado mais o trajeto.

VÂNIA ROSÃO

Formada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalhou em jornal diário, revista, rádio e agora aventura-se na Internet.

VEJA TAMBÉM

PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES