A briga dos TRÊS PODERES

três poderes

Não é de hoje que os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, não importando a ordem, estão se desentendendo. Depois do 8 de janeiro de 2023, após o quebra-quebra em Brasília, e quando se viu o presidente da República, da Câmara, do Senado e do Judiciário reunidos, falando em vitória da democracia sobre o projeto golpista, a situação nunca mais foi a mesma. Principalmente depois da eleição de Motta, na Câmara e Alcolumbre, no Senado. Os Três Poderes da República vivem em atrito constante.

A briga vem se acirrando desde quando o ministro do STF, Flávio Dino, decidiu controlar as emendas parlamentares onde os deputados usam das verbas de que dispõem até para asfaltar ruas do condomínio onde mora. E esta briga parece infindável, porque o dinheiro das emendas continua circulando.

E se nos tempos de Bolsonaro, o Judiciário era rejeitado pelo Executivo, com propostas de impeachment de ministro do STF, com xingamentos de “canalha” e desobediência às ações do Judiciário, na semana passada, a coisa pegou fogo: a derrubada do decreto legislativo que aumentaria o IOF(Imposto sobre Operações Financeiras), na Câmara e no Senado, ocorreu o fim de uma paz que nunca houve entre Três Poderes. Além de se barrar este aumento que reduzia os ganhos dos mais ricos, o parlamento optou por aumentar o número de cadeiras de deputados, aumentando assim as despesas de um governo que não consegue controlar seus gastos.

Se já estava complicado controlar os gastos com 513 deputados, a conta ficará maior ao passar para 531. Além de o governo ter que pagar os aposentados pelo golpe no INSS, iniciado nos tempos do governo Temer.

Sem dinheiro para investir, com a perda da popularidade exatamente por conta dos desgastes de um governo que não sabe se comunicar com o eleitorado e que quando o faz, a oposição já tomou conta da situação, as eleições do próximo ano já estão tomando um caminho sem volta: ou seja, a vitória da direita. Isto só pode não acontecer caso todos os nomes que estão surgindo no cenário para brigar com a esquerda, resolvam sair candidatos e dividir os votos.

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O segundo semestre está aí e, faltando pouco mais de um ano para ocorrerem as eleições, a ordem é ver como este governo se porta até lá.

No mais, Tarcísio não participa mais de atos junto com Lula, Bolsonaro continua fazendo atos, agora contra o STF, Braga Neto e Mauro Cid brigam na frente de Alexandre de Moraes. O Mundial de futebol continua nos Estados Unidos, com intervalos maiores por conta das tempestades. Exatamente como acontece na política brasileira.(Foto: www.camara.leg.br)

NELSON MANZATTO

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