Jovens e motocicletas. A paixão sobre duas rodas foi instantânea. E em Jundiaí não foi diferente. Desde os anos 1940, os rapazes daqui não queiram ser diferentes dos que aceleravam suas motos pelo resto do mundo. Pelas ruas estreitas da cidade, eles pilotavam por diversão e principalmente como meio de transporte. Os ônibus atendiam poucos bairros naquela época. Sem contar que a moto sempre despertou emoções diferentes nas pessoas, amor ou medo. Eram tempos em que os motociclistas não usavam equipamentos de segurança. Queriam sentir a velocidade na pele. Jundiaí foi celeiro de muitos pilotos campeões. Entre eles o Tenebra e João Toledo, o “João Louco”, que fez da paixão seu empreendimento, criando a Motolândia em plena crise do petróleo e justamente quando a Zona Franca de Manaus passou a montar algumas marcas japonesas em território nacional. Na foto principal, Iracino Vieira, na Ponte São João, década de 1960…Segure-se forte para esta viagem no tempo. Sobre duas rodas:
Barbeiro Cuíca em dois momentos, em 1965 e 1985
De lambreta: Adersio Merlo e seus amigos numa aventura sobre duas rodas até a Praia Grande, em 1964Jundiaí foi uma das cidades brasileiras que adquiriu mais motocicletas per capita. João Louco, o hoje um empresário de muito sucesso, é dono da montadora da Suzuki no Brasil. Mas, na juventude era quase uma lenda pelas fugas cinematográficas dos policiais de trânsito. Ele nunca usava capacete e numa dessas loucas escapadas, desceu a escadaria da Galeria Bocchino(que liga a rua Barão de Jundiaí à rua Rangel Pestana) com sua motoca deixando os perseguidores na poeira novamente. João Louco foi um grande corredor, campeão dos enduros de praia.Anos 1980: João Toledo, o João Louco (depois de muitas fugas da polícia) e Fernando Rocha desfilando suas motocicletasProfissional: Michele Vaira (Pronuncia-se: Miquéle) em frente da Vigorelli, nos anos 1970; ele era patrocinado pela fábricaDos grandes motociclistas jundiaienses não podem ser esquecidos Gino Carbonari, Caniato, Mogoga, Dito do 10, o Barbeiro Cuíca, Tatão, Joca Avallone, Jacaré e centenas de outros.Por ruas de terra: Gino Carbonari e sua bela e veloz máquina, nos anos 1940, em pleno bairro do TraviúBem antes de ser candidato a vereador: Kekão Zomignani nos anos 1970PARA MAIS JUNDIAÍ DE ANTIGAMENTE CLIQUE AQUISoldado Amaral, em 1964, era da 2ª Cia de ComunicaçõesVEJA TAMBÉMACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES
Jovens e motocicletas. A paixão sobre duas rodas foi instantânea. E em Jundiaí não foi diferente. Desde os anos 1940, os rapazes daqui não queiram ser diferentes dos que aceleravam suas motos pelo resto do mundo. Pelas ruas estreitas da cidade, eles pilotavam por diversão e principalmente como meio de transporte. Os ônibus atendiam poucos bairros naquela época. Sem contar que a moto sempre despertou emoções diferentes nas pessoas, amor ou medo. Eram tempos em que os motociclistas não usavam equipamentos de segurança. Queriam sentir a velocidade na pele. Jundiaí foi celeiro de muitos pilotos campeões. Entre eles o Tenebra e João Toledo, o “João Louco”, que fez da paixão seu empreendimento, criando a Motolândia em plena crise do petróleo e justamente quando a Zona Franca de Manaus passou a montar algumas marcas japonesas em território nacional. Na foto principal, Iracino Vieira, na Ponte São João, década de 1960…Segure-se forte para esta viagem no tempo. Sobre duas rodas:
Soldado Amaral, em 1964, era da 2ª Cia de ComunicaçõesVEJA TAMBÉMACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES
