No dia 20 de julho de 1969, muitos moradores de Jundiaí – assim como de outras cidades do Brasil e do Mundo – pararam o que estavam fazendo para ver a chegada da Apolo 11 à Lua. O homem, enfim, pisava no satélite da Terra, coisa que muita gente duvida até hoje. Jundiaí era uma cidade muito menor e diferente com 169 mil habitantes. Hoje são mais de 356 mil. O ano de 1969 era diferente na política local: a cidade teria dois prefeitos. As eleições ocorreram no dia 15 de novembro do ano anterior e a posse ocorreria somente em fevereiro(hoje a transmissão de cargo é feita no dia 1º de janeiro). Então, em pleno mês do Carnaval, fevereiro, Pedro Fávaro(retrato à esquerda) deixou a Prefeitura e deu lugar a Walmor Barbosa Martins.

 O professor Afonso Machado lembra que, como a maioria das crianças deitou-se no chão da sala para assistir a transmissão. “Estava com meus pais. Eles estavam entre incrédulos e assustados e eu não fazia muita ideia do que significava estar na Lua. No dia seguinte foi a pauta do dia: na escola só se falava disso. Uma grande conquista científica mas hoje eu investiria em algo mais palpável: cura do câncer, cura da Aids, erradicação do analfabetismo, coisas mais aqui agora e com efeitos imediatos em nosso contexto”, afirma(foto à esquerda: Nepôsts)

 O coronel reformado Cláudio Benevides, que comandou a Guarda Municipal, estava começando a carreira de militar no 12º Grupo de Artilharia de Campanha, o 12º GAC, em Jundiaí. Era primeiro tenente e estava noivo. “Meu casamento estava marcado para o dia 18 de outubro de 1969, aqui na cidade, com a Maria Inês. “Aproveitei a ocasião, a chegada do homem à lua, um fato histórico que marcou a Humanidade, para evoluir também. Parei de fumar”, recorda.(foto à esquerda: Blog Flávio Gomes)

Nelson Manzatto já era jornalista há exatos 50 anos. “Estava trabalhando na rádio Santos Dumont (hoje Rádio Cidade). Era responsável pelo noticiário da emissora. Peguei as informações de rádios de São Paulo para repercutir em Jundiaí. A reação de alguns foi de espanto, outros de descrédito, mas a maioria se mostrou feliz pelo avanço. A conquista foi um passo enorme na evolução do homem. Afinal, chegávamos a um local distante da Terra”. Manzatto prossegue: “Hoje, a Nasa não divulga muitas ações como na época das Apolos, quando competia com a União Soviética que colocara o primeiro homem no espaço. As conquistas, hoje, parecem outras: a de produzir bombas atômicas e imaginar que pode colocar respeito em suas atitudes. Uma pena, isso hoje. Mas em 1969 – e olha que já se vão 50 anos… – a população via este passo, que era mais um salto enorme, como a conquista de um mundo muito maior! (Foto à esquerda e foto principal: acervo do professor Maurício Ferreira – Sebo Jundiaí)

A professora Maria Cristina Castilho de Andrade (à direita) tinha 15 anos quando o homem pisou na lua. “Minha avó materna falava que era tudo mentira, porque São Jorge não deixaria de maneira alguma alguém chegar lá, que a lua era dele. E resmungou o tempo todo. Ela morreu em 1985 afirmando categoricamente que tudo não passava de ficção”, recorda. Já os pais de Cristina estavam entusiasmadíssimos com a novidade. “Eles sempre apreciaram avanços. Estava em casa, mas não me recordo do que fazia. Provavelmente, lendo. Imaginei que poderiam encontrar flores e cores diferentes. Considerei incrível e que, somente era possível, porque Deus dera inteligência ao ser humano. E tinha certeza, também, de que a lua não perderia o encanto romântico que sempre teve e tem para mim”, completou.(Ilustração à esquerda: Revista Grande Hotel)

O também coronel da reserva, só que do Corpo de Bombeiros, João Osório Gimenez Germano tinha nove anos em 1969. Hoje comandante da Defesa Civil de Jundiaí, Gimenez morava na casa da avó, em Piracicaba. “A televisão daquela época era um caixotão comparada com as de hoje. As imagens eram preto e branco. A sala estava lotada. Foi muito bacana assistir aquilo”, lembra. Agora, Gimenez pensa no futuro: “Quem sabe, na minha sala de televisão, possa assistir um dia, juntamente com o meu neto ou neta,  a descida do homem em Marte. Vamos ver, uma vez que ainda não os tenho ainda. E nenhuma viagem para Marte está com data marcada”, brinca.

A escritora Júlia Heimann morava no Rio de Janeiro. Naquela época lecionava para crianças da Tijuca. “A chegada do homem à lua foi muito comentada tanto pela imprensa escrita e falada, quanto nos ambientes de trabalho e familiares. Havia inclusive professores que tinham dúvidas se as notícias eram verdadeiras. Questionei, na época, e continuo questionando, se vale a pena tanto investimento quando na Terra há tanta miséria! O que esse empreendimento espacial nos trouxe de positivo? O quê? Ainda nem sabem se existe ou existiu água por lá! E as novas viagens espaciais o que trarão de realmente importante para melhorar a humanidade?”, pergunta.

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