É claro que nossos tempos são diferentes. Bota diferente nisso, dada, principalmente, a pandemia e suas consequências. Marco histórico e sem igual. Neste aspecto, como fator de impulso e mote do texto, falo da mudança em si, como solicitado, e do meu campo de visão.
Tem algo muito frequente, que razoavelmente vivencio, e que grandemente percebo nos arredores – ter de mudar. E, como assim, mudar?
Mudança como pré requisito. Tem de mudar. Mude. Mudança como essência. Se vive de tal forma em seu trabalho, mude. Se suas práticas são de um jeito com sua família, mude. Se tem comunhão num modelo com seus amigos, mude. Mude. Mude. Mude. Essa é a mensagem, as solicitações em massa e para a massa… sobretudo, mude.
É relevante os promotores de mudança, pensarem, essencialmente: mudar para quê? Onde se quer chegar? Qual o benefício? É factível, funcional, realizável?
É um tratar, como que, se o mais antigo fosse retardado, obsoleto nas práticas. E o que acabou de sair da faculdade, pisou razoavelmente fora do seu quintal e pouco teve chances de errar e acertar, mas domina as técnicas do Instagram e dos “stories”… esse é um agente de mudança. A meta de mudança, mas mudança inconsistente, sem substância. Mudar porque é bonito, “me descobri”, “me rebelei”, agora, de repente, vai dar certo… E tem três meses para dar certo. Faça uma transformação na sua vida! Deixe seu like, tem também o e-book dos sete passos para mudar, já disponível nas plataformas…
OUTROS ARTIGOS DE DIOGO RIZZI
E não se trata de um convite para ser um jurássico, teimar que a roda quadrada é melhor que a redonda. Não. Têm profissionais, por exemplo, ficando para trás, porque não se atualizam metodologicamente, de novos conceitos, conteúdos, “novos idiomas” da sua área de atuação. São céticos e se dão mal. Mas, ainda, usando o exemplo da roda, a mesma revolucionou a humanidade, fez a diferença, nos beneficia até hoje e, muito provavelmente, eternamente. Mas e a mudança por si só, desatinada? Mudar por que é bonitinho? Vale a pena duvidar. Tenha um ótimo dia!

DIOGO GOMES RIZZI
Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.
VEJA TAMBÉM