INTELIGÊNCIA alternativa

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A expressão inteligência artificial está se tornando comum e tem sido usada em inúmeras situações para estabelecer relações entre a inteligência humana e as decorrentes do uso de máquinas e computadores. Ao contrário do que se ouve e se vê a IA não é ilimitada, apenas consegue analisar informações disponíveis associadas a cálculos de probabilidade em altíssima velocidade.  Assistindo a um filme, recentemente, observei o uso da expressão inteligência alternativa como uma evolução da inteligência artificial o que faz muito sentido, pois suas utilidades crescem em ritmo exponencial.

Um artigo do biólogo Fernando Reinach publicado há poucas semanas nos fala de uma nova forma de estabelecer as previsões do tempo, hoje feitas com o uso de complexos cálculos e equações baseados em leis da natureza. O novo método consiste em abastecer uma inteligência alternativa ou artificial com todos os dados meteorológicos das últimas quatro décadas e compará-los com a leitura do que está acontecendo em um determinado momento para afirmar o que irá acontecer a seguir. É muito próximo, com o devido respeito e rigor científico, da sabedoria popular que ao olhar como as nuvens estão se formando pode prever se vai chover ou não com base na sua experiência acumulada.

Este processo muitíssimo mais barato por não demandar extensos cálculos computacionais tem um índice de acertos muito maior que aquele baseado em equações demonstrando mais uma forma disruptiva de aplicação das inteligências que nos parece absolutamente coerente chamar de alternativas.

Impossível deter o avanço acelerado das tecnologias e a contínua quebra de paradigmas não importa o quanto o conservadorismo e o tradicionalismo teimem em preservar o “status quo” como forma de sobrevivência. As inteligências alternativas estão aí para ficar e o melhor a fazer é incorporá-las ao nosso quotidiano aproveitando o que ela tem de melhor. Entretanto vejo continuamente propostas para regulamentar o seu uso criando uma série de restrições como normalmente se costuma fazer diante do medo do desconhecido.

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Educacionalmente estão mais preocupados com o uso indevido do Chat GPT para realizar trabalhos escolares do que em integrar inteligências artificiais às metodologias e tecnologias indispensáveis ao processo educativo. Uma máxima das avaliações prevê que só é possível colar se a prova for mal feita. No caso do mau uso das IAs é a mesma coisa. A construção do conhecimento se dá a partir de aprendizagens significativas e não da transferência de informações para retenção de memória. Enquanto não houver esta clareza epistemológica vamos continuar tentando controlar tudo aquilo que a escola tradicional retrograda insiste em preservar, lamentavelmente com o apoio dos reguladores de plantão.(Foto: Pikist)

FERNANDO LEME DO PRADO

É educador

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